O sargaço faz parte do ecossistema natural do Atlântico, mas sua proliferação em excesso gera desafios de grande escala / Pexels
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Poucos elementos no universo despertam tantas preocupações e dúvidas quanto os oceanos da Terra.
Agora, cientistas demonstram grande receio em relação a uma formação misteriosa que pode representar riscos sérios à vida humana.
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Trata-se de uma extensa faixa marrom que se estende entre a África e a América, visível até mesmo do espaço.
Em maio, imagens de satélite registraram 37,5 milhões de toneladas de sargaço, a alga responsável por essa impressionante linha marrom.
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Em resumo, o fenômeno é formado por uma gigantesca comunidade de algas marrons que se estende da costa ocidental da África até o Golfo do México.
O sargaço faz parte do ecossistema natural do Atlântico, mas sua proliferação em excesso gera desafios de grande escala.
O chamado Grande Cinturão de Sargaço do Atlântico (GASB) surgiu há menos de vinte anos e não para de crescer. Em 2025, atingiu um recorde de 8.850 quilômetros de extensão — mais que o dobro da largura dos Estados Unidos.
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Apesar de natural, sua abundância pode causar sérios problemas.
Quando chega às costas, a decomposição do sargaço libera gases tóxicos prejudiciais à saúde humana e ameaça a vida marinha e o equilíbrio ambiental.
Ainda nesse sentido, ondas de calor tomam 96% dos oceanos e duram mais de 500 dias, alertam cientistas.
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Em termos gerais, o sargaço é um tipo de alga marrom flutuante que se desenvolve naturalmente no Oceano Atlântico.
Diferente de outras espécies que ficam presas ao fundo do mar, ele permanece boiando na superfície, formando extensos tapetes que se deslocam junto com as correntes marítimas.
Essa alga serve de abrigo e alimento para diversas formas de vida marinha, desempenhando um papel ecológico importante.
No entanto, quando se acumula em excesso e atinge as áreas costeiras, passa a ser um problema: sua decomposição libera gases tóxicos, como o sulfeto de hidrogênio, que causam mau cheiro, irritação nos olhos e dificuldades respiratórias em humanos, além de prejudicar a pesca, o turismo e os ecossistemas litorâneos.
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