07 de Outubro de 2024 • 08:13
Sendo o primeiro país da América do Sul a sediar os jogos olímpicos e paralímpicos, em 2016 o Brasil está recrutando voluntários de todas as áreas, desde profissionais de ordem técnica até prestadores de serviço para das suporte na competição. A convite do Comitê Organizador das Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016, o fisioterapeuta e educador físico Marco Antônio Ferreira Alves, de Guarujá, foi designado a integrar a comissão que auxilia no processo seletivo para recrutamento dos fisioterapeutas que se candidataram a voluntário.
Exercendo há 28 anos a função de fisioterapeuta esportivo na Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, Alves esteve nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, como membro da equipe de fisioterapia da seleção brasileira. Para o Rio 2016, o fisioterapeuta trabalha em caráter de voluntariado, não tendo qualquer vínculo empregatício com o comitê organizador e nem com os comitês olímpico e paralímpico.
Segundo o fisioterapeuta, em grandes eventos como esse há a necessidade de voluntários. “Estimamos cerca de 70 mil voluntários, os quais atenderão funções desde tradução até a parte de auxilio no transporte. Os serviços de fisioterapia estarão presentes em 36 arenas de competição, na policlínica da vila olímpica e paralímpica, totalizando 56 locais de atendimento”, explicou.
As inscrições ocorreram via internet através do site do Rio 2016 e para a área da fisioterapia foram feitas aproximadamente 3.900 inscrições. Existindo, então, a necessidade de uma seleção. Apenas 700 profissionais preencherão a vaga. Ao todo, seis fisioterapeutas fazem parte da comissão, capitaneados por Felipe Tadiello, para a escolha dos voluntários de fisioterapia. O processo é feito juntamente ao comitê organizador.
Semanalmente acontecem reuniões via skype para articulação de todo processo. Nas reuniões é discutido a respeito de logística e instruções técnicas, assim como elaboração de provas e das entrevistas, que teve início na semana passada no Rio de Janeiro. “Estive no Rio Janeiro com o restante da comissão para iniciarmos as entrevistas que deverão ser finalizadas em julho deste ano”, comentou Alves.
Acerca da seleção, o fisioterapeuta contou que o critério utilizado no processo envolve desde competência técnica, a formação do profissional, e experiência para o esporte até a questão da disponibilidade de horário e dias. “O objetivo da nossa comissão organizadora é tentar prover o melhor atendimento fisioterapêutico para os atletas olímpicos e paralímpicos”, ressaltou o fisioterapeuta.
No Município, o então vice-presidente da Associação Paradesportiva da Baixada Santista (APBS), Alves, por meio da Secretaria, desenvolve um trabalho importante com modalidades paralímpicas.
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