O objetivo do GPMI é claro: substituir o HDMI como o principal padrão de conexão para vídeo e áudio / Pexels
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Todo mundo já usou o famoso cabo HDMI, não é mesmo? Ele está presente em praticamente todos os dispositivos modernos. No entanto, se depender de um ambicioso projeto chinês, seus dias podem estar contados.
A nova tecnologia asiática se chama GPMI (General Purpose Media Interface) e tem um objetivo ousado: revolucionar a forma como conectamos nossos dispositivos, unificando vídeo, áudio e energia em um único cabo.
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A proposta do GPMI é simples, mas poderosa: permitir transferências em altíssima velocidade, capazes de suportar resoluções superiores como 8K e até 16K — com estabilidade e eficiência energética.
Desenvolvido por uma aliança chinesa chamada UHD Video Industry Cooperation Alliance, o projeto aposta em um grande diferencial: além de dados, o cabo também transmite energia, o que pode eliminar a necessidade de fontes adicionais, como ocorre hoje com o HDMI.
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Atualmente, o GPMI possui duas versões. GPMI Tipo-C suporta transmissões de vídeo em até 8K a 120Hz, com uma largura de banda de até 96 Gbps e entrega de 240W de potência.
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GPMI Tipo-B, é ainda mais robusto, oferece 192 Gbps de largura de banda, suporta resolução de até 16K e entrega impressionantes 480W de potência.
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O objetivo do GPMI é claro: substituir o HDMI como o principal padrão de conexão para vídeo e áudio. Mas a tarefa não será fácil. Desde 2002, o HDMI (High-Definition Multimedia Interface) se consolidou como a principal tecnologia em televisores, monitores, videogames e computadores.
Apesar disso, o avanço do GPMI mostra que o mercado está em constante evolução — e pode ser apenas uma questão de tempo até vermos uma nova era de conectividade tomando forma.