Cotidiano

Fim de uma era? Veja por que essa gigante da moda decidiu fechar mais de 130 lojas

Dona da Zara lidera movimento de eficiência que troca quantidade de pontos físicos por tecnologia e espaços estratégicos em grandes centros

Luna Almeida

Publicado em 26/12/2025 às 22:01

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

O foco da empresa agora é investir em lojas maiores, localizadas em pontos de altíssimo fluxo / Freepik

Continua depois da publicidade

O grupo Inditex, conglomerado que controla marcas globais como Zara, Pull&Bear e Oysho, está passando por uma das transformações mais profundas de sua história. Em 2025, a companhia avançou no fechamento de mais de 130 unidades físicas ao redor do mundo, sinalizando que a era das megacadeias com centenas de lojas pequenas está dando lugar a um modelo híbrido e altamente tecnológico.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Apesar da redução no número de portas abertas, o movimento não indica crise, mas sim uma busca agressiva por produtividade. 

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Café mais tradicional de Miami fecha as portas após 45 anos; saiba o motivo do 'Adeus'

• A loja onde muitos brasileiros fizeram sua 1ª compra online se despede do público

• Última loja de presépios artesanais da Baixada Santista fecha as portas após 25 anos

O foco da empresa agora é investir em lojas maiores, localizadas em pontos de altíssimo fluxo, que funcionam como verdadeiros "hubs" logísticos. 

Esses espaços deixaram de ser apenas locais de venda para se tornarem centros de retirada de pedidos online (click and collect), pontos de devolução e vitrines de experiência de marca.

Continua depois da publicidade

O novo papel da loja física na era do e-commerce

A estratégia da Inditex revela que o comércio eletrônico não é mais um canal separado, mas o pilar central do negócio. 

No primeiro trimestre de 2025, a empresa registrou um crescimento de 1,5% em sua receita global, provando que a migração dos clientes para o digital compensou o encerramento das lojas físicas menos rentáveis.

Para sustentar essa integração, o grupo investe pesado em centros de distribuição inteligentes e sistemas de estoque unificado. Isso permite que uma peça seja localizada rapidamente em qualquer unidade ou depósito, otimizando o frete e acelerando a entrega para o consumidor final. 

Continua depois da publicidade

A meta é oferecer uma jornada de compra sem barreiras, onde o cliente transita entre o aplicativo e a loja física com a mesma fluidez.

Futuro: Dados e personalização

Com presença em mais de 200 mercados, a dona da Zara aposta agora no uso de dados para personalizar a experiência do cliente. O futuro das unidades sobreviventes inclui:

Provadores funcionais: Uso de tecnologia para facilitar a prova e escolha de peças.

Continua depois da publicidade

Pagamentos simplificados: Redução de filas através de checkouts digitais e autoatendimento.

Logística ágil: Lojas físicas servindo como mini-centros de distribuição regionais.

Este cenário serve de alerta para todo o varejo de moda: a sobrevivência no mercado atual depende menos da expansão territorial e muito mais da integração digital e da eficiência operacional.

Continua depois da publicidade

TAGS :

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software