O foco da empresa agora é investir em lojas maiores, localizadas em pontos de altíssimo fluxo / Freepik
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O grupo Inditex, conglomerado que controla marcas globais como Zara, Pull&Bear e Oysho, está passando por uma das transformações mais profundas de sua história. Em 2025, a companhia avançou no fechamento de mais de 130 unidades físicas ao redor do mundo, sinalizando que a era das megacadeias com centenas de lojas pequenas está dando lugar a um modelo híbrido e altamente tecnológico.
Apesar da redução no número de portas abertas, o movimento não indica crise, mas sim uma busca agressiva por produtividade.
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O foco da empresa agora é investir em lojas maiores, localizadas em pontos de altíssimo fluxo, que funcionam como verdadeiros "hubs" logísticos.
Esses espaços deixaram de ser apenas locais de venda para se tornarem centros de retirada de pedidos online (click and collect), pontos de devolução e vitrines de experiência de marca.
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A estratégia da Inditex revela que o comércio eletrônico não é mais um canal separado, mas o pilar central do negócio.
No primeiro trimestre de 2025, a empresa registrou um crescimento de 1,5% em sua receita global, provando que a migração dos clientes para o digital compensou o encerramento das lojas físicas menos rentáveis.
Para sustentar essa integração, o grupo investe pesado em centros de distribuição inteligentes e sistemas de estoque unificado. Isso permite que uma peça seja localizada rapidamente em qualquer unidade ou depósito, otimizando o frete e acelerando a entrega para o consumidor final.
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A meta é oferecer uma jornada de compra sem barreiras, onde o cliente transita entre o aplicativo e a loja física com a mesma fluidez.
Com presença em mais de 200 mercados, a dona da Zara aposta agora no uso de dados para personalizar a experiência do cliente. O futuro das unidades sobreviventes inclui:
Provadores funcionais: Uso de tecnologia para facilitar a prova e escolha de peças.
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Pagamentos simplificados: Redução de filas através de checkouts digitais e autoatendimento.
Logística ágil: Lojas físicas servindo como mini-centros de distribuição regionais.
Este cenário serve de alerta para todo o varejo de moda: a sobrevivência no mercado atual depende menos da expansão territorial e muito mais da integração digital e da eficiência operacional.
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