O ex-deputado estadual pelo PT, Paulo Frateschi, falesceu aos 75 anos / Reprodução/Facebook
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Na manhã dessa quinta-feira (06) o ex-deputado estadual pelo PT, Paulo Frateschi, falesceu aos 75 anos após ser esfaqueado pelo filho, na Zona Oeste de São Paulo. O ex-deputado foi socorrido e encaminhado ao Hospital das Clínicas (HC), no Centro da capital, mas não resistiu aos ferimentos.
O filho de Frateschi, Francisco, acabou detido pela Polícia Militar (PM). Ele foi levado para o 91º Distrito Policial, Ceasa, também na Zona Oeste. Segundo os policiais militares, o agressor teve um surto e atacou o pai com uma faca. Ele ainda agrediu a mãe, que sobreviveu.
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Tragédias como essa nos relembram outros casos criminais onde filhos matam seus próprios pais, estes são classificados como parricídio ou matricídio, destacam as complexas e, por vezes, trágicas dinâmicas familiares, com motivações que podem variar de disputas financeiras e herança a proibições parentais, histórico de abusos e transtornos psicológicos.
Um dos casos criminais de maior repercussão no Brasil é o de Suzane von Richthofen, que aos 19 anos, planejou e executou o assassinato dos próprios pais, Manfred e Marísia von Richthofen, com a ajuda do namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, e do cunhado, Cristian Cravinhos de Paula e Silva.
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O crime ocorreu na noite de 31 de outubro de 2002, no quarto do casal, na mansão da família localizada no bairro Campo Belo, em São Paulo. Suzane dirigiu o carro até a casa, levou os irmãos Cravinhos e abriu a porta para que eles entrassem e matassem os pais com golpes de porrete na cabeça. Antes do ataque, ela subiu ao quarto para se certificar de que os pais dormiam. Após o assassinato, o trio tentou simular um cenário de assalto.
As inconsistências na cena e o comportamento dos suspeitos despertaram rapidamente a desconfiança da polícia. Em apenas uma semana, as investigações avançaram, e Cristian Cravinhos foi o primeiro a confessar o crime ao então delegado José Masi, da Polícia Civil de São Paulo, o que levou também às confissões de Daniel e Suzane.
Segundo Masi, Suzane não demonstrou luto pela morte dos pais — chegou a organizar uma festa com churrasco na casa poucos dias após o crime. A residência, por sua vez, estava excessivamente arrumada para um caso de roubo, o que reforçou a suspeita de encenação.
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Cristian confessou após a polícia descobrir que havia comprado uma motocicleta por 3,6 mil dólares, com dinheiro furtado da casa dos Von Richthofen. Inicialmente, ele tentou assumir sozinho a culpa, mas Daniel logo confirmou a participação. Suzane resistiu por mais tempo, demonstrando indignação ao ser considerada suspeita, até também admitir o envolvimento.
A escritora Ilana Casoy, que acompanhou o caso e participou da reprodução simulada do crime, descreveu a confissão de Suzane como “monótona” e “sem emoção”. A principal motivação, segundo a investigação, foi a oposição dos pais ao relacionamento com Daniel e o interesse pela herança da família.
Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e seis meses de prisão em regime fechado, enquanto Cristian recebeu pena de 38 anos e seis meses. Por ter sido condenada por parricídio — homicídio cometido contra os pais —, Suzane perdeu o direito à herança familiar.
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O caso gerou livros, séries e filmes, como mais recentemente a representação de Marina Ruy Barbosa na série "Tremembé" da prime vídeo.
Outro caso chocante que fez uma aparição na série da Prime Video foi o de Gil Rugai, que assassinou o pai, Luiz Carlos Rugai, e sua madrasta Alessandra de Fátima Troitino, e ganhou grande repercussão nacional no início dos anos 2000 que se arrastou por mais de uma década até a condenação definitiva do acusado.
Em 28 de março de 2004, o publicitário Luiz Carlos Rugai e sua esposa, Alessandra Troitino, foram encontrados mortos a tiros dentro da casa onde moravam, no bairro de Perdizes, zona oeste de São Paulo.
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O principal suspeito logo passou a ser o filho de Luiz Carlos, Gil Grego Rugai, na época com 20 anos. As investigações revelaram que, dias antes do crime, Gil havia sido expulso de casa pelo pai, após este descobrir um desvio de cerca de R$ 100 mil de uma produtora de vídeo da família, empresa na qual o jovem trabalhava. O rompimento e a descoberta da fraude teriam motivado uma discussão violenta, e o crime ocorreu poucos dias depois.
De acordo com a acusação, Gil entrou na casa usando uma chave reserva, matou o pai e a madrasta com disparos de pistola calibre .380 e depois tentou simular um arrombamento para despistar a polícia.
As câmeras de segurança registraram a movimentação de um carro idêntico ao de Gil nas imediações do local e, em seu quarto, foram encontrados cartuchos compatíveis com a arma usada no crime.
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Gil negou envolvimento desde o início, afirmando ter sido vítima de uma armação e sustentando que estava em outro local no momento dos assassinatos. Ainda assim, a soma das evidências físicas, a motivação financeira e o comportamento do acusado fortaleceram a tese da Promotoria.
O caso teve uma longa trajetória judicial, com sucessivos recursos, anulações e revisões. Somente em 2013, quase nove anos após o crime, Gil Rugai foi condenado a 33 anos e nove meses de prisão, por duplo homicídio qualificado e uso de meio que dificultou a defesa das vítimas.
Após períodos em liberdade provisória e recursos à Justiça, a pena foi confirmada em 2019 pelo Supremo Tribunal Federal, levando o réu a cumprir pena em regime fechado.
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Descendente de uma família de classe média alta e com formação religiosa, Gil sempre foi descrito como um jovem inteligente, introspectivo e controlador. Seu caso se tornou um dos julgamentos mais longos e debatidos do país, envolvendo temas como relações familiares conflituosas, ambição, e a frieza com que crimes dessa natureza podem ser cometidos. Até hoje, o assassinato do casal Rugai permanece como um dos episódios mais lembrados da crônica policial paulista.
Um dos casos mais enigmáticos e controversos da crônica policial brasileira é o caso Pesseghini, ocorrido em agosto de 2013, em São Paulo. O episódio chocou o país por envolver o assassinato de uma família inteira de policiais, seguido, segundo a investigação oficial, pelo suicídio do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini.
As vítimas foram Andréia Bovo Pesseghini, cabo da Polícia Militar, de 36 anos; seu marido, Luiz Marcelo Pesseghini, sargento da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), de 40 anos; a avô materna, Benedita de Oliveira Bovo, de 67 anos; e a tia-avó do menino, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos. Os 5 foram encontradas mortos, com tiros na cabeça, na casa da família, na zona norte de São Paulo.
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De acordo com a versão apresentada pela polícia, Marcelo teria assassinado os pais e os familiares durante a madrugada, utilizando a pistola da mãe, uma arma calibre .40, pertencente à corporação. As 1h15 do dia 05/08/2013 o carro da família foi estacionado na rua próxima ao colégio de Marcelo, as 6h30 ele vai ao colégio. Após a aula ele retorna para a casa com a carona de um amigo e se mata.
O caso causou intensa comoção e uma série de questionamentos. Seus avós paternos duvidaram da versão oficial, alegando ser impossível que uma criança daquela idade tivesse força, frieza e habilidade para executar e planejar um crime dessa complexidade, a família também diz que Marcelo era um menino timido, docíl e não faria algo do tipo, já que amava os pais e familiares.
Também surgiram teorias de que os assassinatos poderiam estar relacionados à atuação da mãe de Marcelo, já que Andreia havia denunciado policiais criminosos, que estariam atuando em roubo a caixas eletrônicos, nos meses que antecederam a sua morte violenta. O que levou o caso a ser alvo de ampla cobertura da imprensa, até internacional, e de debates públicos sobre possíveis falhas na investigação.
Apesar das dúvidas levantadas, a Polícia Civil e o Ministério Público concluíram que Marcelo agiu sozinho, e o motivo do crime, de acordo com laudo psiquiátrico, foi uma doença mental que o levou a acreditar que era o personagem do game Assassins Creed, um assassino profissional.
Segundo laudos periciais, não houve indícios de invasão à casa, e as impressões digitais e resíduos de pólvora encontrados sustentaram a hipótese de suicídio após múltiplos homicídios.
A desenvolvedora de games Ubisoft, criadora da franquia Assassin's Creed, publicou um comunicado de pêsames à família Pesseghini, refutando a tese de que o jogo tenha influenciado o Marcelo a matar a família e trouxe a discussão da influencia de jogos nas pessoas e se isso eles levam a violencia.
O caso Pesseghini continua sendo lembrado como um dos mais misteriosos e polêmicos da história policial recente, cercado de teorias, dúvidas e controvérsias que persistem até hoje — um episódio em que o choque, a tragédia e a incredulidade se entrelaçaram, deixando marcas profundas na memória coletiva do país.
A história norte-americana também é marcada por crimes familiares, o caso dos Irmãos Menéndez gerou grande repercussão, chocando os Estados Unidos no final dos anos 1980 e se tornou um dos julgamentos mais acompanhados da década seguinte.
Em 20 de agosto de 1989, Lyle e Erik Menendez, então com 21 e 18 anos, assassinaram os próprios pais, José e Kitty Menendez, dentro da mansão da família em Beverly Hills, Califórnia.
Naquela noite, os irmãos entraram na sala de estar enquanto os pais assistiam televisão e atiraram repetidamente com espingardas calibre 12. José, um empresário cubano bem-sucedido e executivo da RCA, morreu instantaneamente com um tiro na nuca.
Kitty, mãe dedicada porém emocionalmente instável, tentou escapar, mas foi atingida várias vezes. Após o crime, os jovens saíram de casa, foram ao cinema e, mais tarde, chamaram a polícia, fingindo ter encontrado os pais mortos após um suposto assalto.
Durante meses, Lyle e Erik mantiveram a versão do roubo. Contudo, o comportamento dos irmãos logo levantou suspeitas: gastaram cerca de US$ 700 mil em carros de luxo, relógios, viagens e investimentos, chamando a atenção da mídia e das autoridades.
O caso tomou um rumo decisivo quando Erik confessou o crime a seu psicoterapeuta, L. Jerome Oziel, que gravou a conversa. A esposa do terapeuta revelou o conteúdo à polícia, e os irmãos foram presos em 1990.
O julgamento, transmitido pela televisão nos Estados Unidos, dividiu a opinião pública. A acusação sustentava que os irmãos agiram por ganância, motivados pela herança milionária e pela vida de luxo. Já a defesa alegava que os dois haviam sido vítimas de anos de abuso físico, psicológico e sexual praticado pelo pai, e que o crime teria sido um ato de desespero após anos de trauma e medo.
O primeiro julgamento, em 1993, terminou sem consenso do júri. Já no segundo julgamento, em 1996, os irmãos foram considerados culpados de assassinato em primeiro grau e sentenciados à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. O caso foi um marco da época, com visão critíca aos irmãos e descredulidade de seus relatos, com a midia até zombando de seus testemunhos sobre o abuso no julgamento.
Porém, apôs três decadas ele retornou a atenção do publico com videos do TikTok sobre o caso, trazendo uma visão moderna e debates sobre o abuso infantil, abuso em homens, violência doméstica, trauma e privilégio.
Isso gerou novas reportagens e produções audiovisuais ficticias e documentais, como a série "Monstros: A história de Lyle e Erik Menendez" e o documentário "O caso dos irmãos Menendez" ambos da Netflix.
Em maio de 2025 os irmãos tiveram as penas reduzidas de prisão perpétua sem liberdade condicional para 50 anos de prisão perpétua – tornando-os elegíveis para liberdade condicional, isso graças a uma "resentencing hearing", isto é uma audiência judicial onde um juiz decide se a sentença de uma pessoa condenada deve ser alterada. Isso pode ocorrer após um recurso, para corrigir um erro original ou como resultado de uma cooperação com os promotores.
Dessa forma os irmãos que estavam na mesma penitenciaria na califórnia agora tem a possibilidade de liberdade condicional, mas em agosto de 2025 essa foi negada a Lyle e Erik. Eles podem tentar obter liberdade condicional novamente daqui a três anos, embora esse período possa ser reduzido para 18 meses em caso de bom comportamento.
Mais recentemente, outros crimes chocaram o Brasil, como o caso de maio de 2024, no qual um adolescente de 16 anos assassinou a tiros os pais e a irmã adotivos na residência da família, localizada na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo.
O crime ocorreu em 17 de maio, mas o jovem só acionou a Polícia Militar (PM) e confessou os assassinatos na noite do dia 19. O adolescente, alegou em depoimento que a motivação dos crimes foi uma briga por conta de um celular.
Ele relatou que discutiu com o pai no dia 16 e, como castigo, teve o celular retirado. Segundo ele, os pais o chamaram de "vagabundo" e a retirada do aparelho o impediu de apresentar um trabalho escolar. Após essa briga e por conta das discussões que, segundo ele, eram frequentes, o jovem planejou as mortes.
Para cometer os crimes, ele utilizou a pistola do pai, um Guarda Civil Municipal (GCM) de Jundiaí (SP). O adolescente sabia onde a arma estava guardada e chegou a testá-la atirando na cama dos pais antes do ato.
Na tarde do dia 17 ele atirou no pai (de 57 anos) pelas costas, na cozinha, após o pai retornar da escola com a irmã mais nova. Em seguida, ele subiu para a parte superior da casa e atirou no rosto da irmã (de 16 anos). Após matar o pai e a irmã, o jovem almoçou e foi à academia. À noite, ele esperou a mãe (de 50 anos) chegar do trabalho, abriu o portão para ela e a executou dentro de casa.
No dia seguinte aos assassinatos, o adolescente confessou ter dado uma facada no corpo da mãe, alegando que ainda estava com muita raiva. Durante os três dias em que os corpos ficaram na residência, o jovem manteve sua rotina, incluindo idas à academia e compras de alimentos.
Quando questionado pelas autoridades, o jovem disse que não estava arrependido e afirmou que, se pudesse, “faria tudo novamente”. Ele também revelou que já havia cogitado matar os pais em outras ocasiões, mas nunca havia elaborado o plano.
Em 21 de junho de 2025, no Distrito de Comendador Venâncio, em Itaperuna (RJ), envolveu o assassinato de uma família — pai, mãe e um irmão mais novo de 3 anos. As investigações concluíram que o crime foi realizado pelo filho de 14 anos do casal, com a participação ativa e premeditada de sua namorada virtual, uma adolescente de 15 anos apreendida de Água Boa (MT).
O laudo das necropsias confirmou que as mortes foram causadas por disparos de arma de fogo / Reprodução/Instagram As vítima foram Antônio Carlos Teixeira, de 45 anos, Inaila Teixeira, de 37, e o filho caçula. O laudo das necropsias confirmou que as mortes foram causadas por disparos de arma de fogo efetuados simultaneamente na cabeça das vítimas.
A Polícia Civil analisou a troca de mensagens entre os adolescentes, que revelou a premeditação e a frieza com que tratavam o assunto. O casal mantinha um relacionamento virtual há cerca de seis anos, tendo se conhecido por meio de jogos online quando o garoto tinha 8 anos e a menina 9.
A principal motivação para o crime foi o desejo de se encontrarem presencialmente. A distância de aproximadamente 1.800 quilômetros (entre Itaperuna/RJ e Água Boa/MT) e a negativa dos pais do garoto em permitir a viagem foram o estopim para os assassinatos.
As investigações confirmaram a influência emocional da adolescente de 15 anos sobre o namorado. As mensagens mostram que ela o pressionava, chegando a ameaçar terminar o relacionamento caso ele não agisse. O garoto chegou a dizer que “faria tudo que ela mandasse”.
Além disso, o casal consumia junto conteúdo violento na internet e falava sobre os pais do menino como se fossem personagens de um game com temáticas de assassinato e crimes familiares. Nas conversas, os adolescentes discutiam abertamente o uso de armas, luvas para não deixar digitais e formas de ocultar os corpos.
O adolescente esperou os pais e o irmão dormirem e utilizou a arma do pai, registrada como uso de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Durante a execução dos disparos, ele enviava mensagens à namorada, que o orientava em tempo real, instruindo-o, por exemplo, com a frase “agora atira nela”, referindo-se à mãe. O garoto consumiu energético para se manter acordado.
Embora a namorada tivesse sugerido, na fase de planejamento, que ele não matasse o irmão, o adolescente disse ter tomado a decisão na hora de atirar na criança de 3 anos para que ela “não sofresse com a ausência dos pais”. Ele se referiu aos parentes como “seres nojentos”. Após os assassinatos, o garoto usou um líquido químico para deslizar os corpos até o quintal. Ele escondeu os cadáveres no quintal da casa.
Após os assassinatos, o garoto enviou fotos dos corpos para a namorada. Ela respondeu ter sentido “nojo”, mas demonstrou orgulho do que ele fez por ela, fazendo declarações de amor e brincando: “Nunca pensei que alguém faria isso por mim”.
O adolescente pretendia usar o dinheiro da família para viajar. Ele acessou o aplicativo no celular do pai e descobriu um saldo de R$ 33 mil no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Ele pesquisou na internet “como sacar o benefício de pessoas falecidas” e cogitou vender os bens da família, como a casa e o carro, além de pesquisar como falsificar uma autorização de viagem interestadual.
As investigações revelaram que o casal também planejava matar a mãe da adolescente em Mato Grosso. A menina disse que agora "só faltaria matar a própria mãe dela" e questionou se ele levaria a arma usada nos homicídios. Eles também pensaram em assassinar a avó paterna, mas desistiram para evitar levantar mais suspeitas.
O caso veio à tona após uma denúncia de desaparecimento feita pela avó paterna. Inicialmente, o adolescente tentou enganar a polícia, dizendo que os pais teriam levado o irmão ao hospital após ele ter engolido um objeto cortante. Contudo, a polícia encontrou vestígios na casa: marcas de sangue, roupas queimadas, os celulares dos pais, e, devido ao forte odor, localizou os corpos.
O adolescente foi internado no Centro de Socioeducação (Cense) em São Fidélis (RJ). Ele responderá por ato infracional análogo a triplo homicídio e ocultação de cadáver. A adolescente foi apreendida em Água Boa (MT) e está à disposição da Justiça.
Ao ser comunicada sobre o envolvimento da filha, a mãe da adolescente de 15 anos declarou não acreditar. Ela descreveu a filha como uma “menina exemplar” e “boa aluna”, afirmando que sempre a acompanhou em tudo