26 de Julho de 2024 • 22:40
Uma das críticas da oposição à gestão de Josué Gomes é a de que ele seria ausente do dia a dia da federação, dedicando mais tempo às empresas que administra do que à entidade / Everton Amaro/Fiesp
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) confirmou no início da noite desta segunda-feira (16) a destituição de Josué Gomes do cargo de presidente da entidade. O afastamento já era esperado internamente.
Foram 47 votos a 1 na votação que decidiu pela saída de Gomes do comando da instituição, segundo informações do portal g1.
Uma das críticas da oposição à gestão de Josué Gomes é a de que ele seria ausente do dia a dia da federação, dedicando mais tempo às empresas que administra do que à entidade.
A plenária para decidir pelo futuro do então presidente foi marcada após uma sequência de pressões públicas e privadas pela convocação da reunião. O primeiro pedido feito por um grupo de 78 sindicatos foi rejeitado por Josué. Na reunião em que apresentou a decisão, o presidente da Fiesp afirmou que esse tipo de solicitação precisava estar acompanhada de motivos claros e detalhados.
Alguns dias depois, o grupo encaminhou à Fiesp novo pedido, dessa vez com 12 pedidos de explicações à presidência da Fiesp. Sem resposta do presidente, os sindicatos manifestaram à primeira-secretaria da federação, ocupada pelo industrial Vandermir Francesconi Júnior, a necessidade de realizar a reunião.
Sem resposta, o grupo publicou a convocação dessa assembleia para o dia 21 de dezembro, mas acabou recuando quando, dia depois, o próprio Josué Gomes convocou a reunião marcada para esta segunda.
As discordâncias com a atual presidência teriam começado cerca de quatro meses depois do início do mandato e foram se acumulando até que "vazaram" para além do prédio da avenida Paulista, em São Paulo.
Dirigentes que assinaram o pedido de assembleia reclamam que Josué Gomes não participa do dia a dia da entidade, não recebe representantes dos sindicatos e deixou de receber indicações desses grupos para cargos na federação.
Gomes substituiu Paulo Skaf no comando da Fiesp, que ficou 17 anos à frente da instituição e o apoiou na disputa. O ex-presidente da Fiesp é apontado como um articulador da crise com o atual, mas aliados o defendem e dizem que ele só foi procurado quando a relação de Josué com os dirigentes já tinha azedado.
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