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A receita da indústria brasileira de embalagens deverá totalizar RS 33,2 bilhões este ano, uma retração de 9,3% em relação ao ano passado. A estimativa, divulgada nesta quarta-feira, 19, pelo coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros, considera uma queda de 6% na produção física em igual comparação.
A retração dos preços das embalagens, ocasionada pela redução das cotações de matérias-primas, como resinas termoplásticas e celulose, usadas nas cadeias de plásticos e papéis, respectivamente, também vai impactar a receita do setor.
Na visão de Quadros, o pior momento do setor desde o agravamento da crise econômica mundial ocorreu no primeiro trimestre, quando a produção teve queda de 10,82% ante o mesmo período do ano passado.
O economista, que desenvolve as pesquisas que são apresentadas semestralmente pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre), acredita que o indicador de produção do setor poderá voltar a crescer no quarto trimestre deste ano, na comparação anualizada.
A expectativa é de que a produção no período seja 1% superior ao patamar apurado nos três últimos meses de 2008. Apesar disso, o setor deve fechar o ano com queda de 6% na produção física, impactado principalmente pela redução de 9,67% apurada no primeiro semestre deste ano.
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