Cotidiano
Evento gratuito reúne autores, editoras, estudantes e amantes da leitura de 30 de outubro a 1º de novembro no Parque Cultural Vila de São Vicente, com homenagens a João Cabral de Melo Neto
Neste ano, o festival traz o tema 'De quantos Severianos se faz o vicentino?', em homenagem aos 70 anos da obra 'Morte e Vida Severina', do poeta João Cabral de Melo Neto / Freepik
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A cidade de São Vicente se prepara para mergulhar novamente no universo da literatura. Entre os dias 30 de outubro e 1º de novembro, o Parque Cultural Vila de São Vicente (Praça João Pessoa, no Centro) será o palco da 2ª edição do Festival Literário de São Vicente (FLISV), evento gratuito promovido pela Secretaria de Cultura (Secult) que promete transformar a Vila em um grande ponto de encontro entre histórias, ideias e expressões artísticas.
Neste ano, o festival traz o tema 'De quantos Severianos se faz o vicentino?', em homenagem aos 70 anos da obra 'Morte e Vida Severina', do poeta João Cabral de Melo Neto — um dos marcos da literatura brasileira.
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Durante três dias, o público poderá participar de lançamentos de livros, oficinas, espetáculos teatrais, rodas de conversa e saraus, além de atividades voltadas para escolas e projetos de leitura.
O secretário de Cultura de São Vicente, Alexandre Rodrigues, ressalta que o evento reafirma o compromisso do município com a formação cultural e cidadã:
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'Fortalecer a literatura em nossa cidade é investir na formação crítica, na imaginação e na identidade do nosso povo. Cada livro, autor e leitor é um elo essencial na construção de uma São Vicente mais consciente, criativa e humana. Onde há leitura, há liberdade.'
Antes da abertura do festival, São Vicente já entra no clima com o “Esquenta FLISV”, uma série de atividades que antecedem o evento principal.
Sexta-feira (17): o projeto Gira Livro anima a Estação VLT José Monteiro com as autoras Helena Gomes e Suzana Ventura (O Mundo pela Metade), e o escritor Leandro Marçal (O Último a Ser Escolhido e Me Vê Dez Médias).
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Sábado (18): o 2º Festival Propágulo Literário ocupa o Parque Cultural Vila, com encerramento do projeto Propágulo Literário II – Território Escolar, idealizado por Dyego Ogeyd e coproduzido por Andrew Lee.
Dia 24: o Restaurante Gáudio (Rua Frei Gaspar, 1 – Gonzaguinha) sedia o lançamento do novo livro de Helena Gomes, Enigma do Edifício Gáudio.
Dia 25: o tradicional Samba na Madeira, com o coletivo Samba de Que Segue, encerra a semana de aquecimento no Parque Cultural Vila de São Vicente.
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12h30: Apresentação da Banda da Reserva
13h: Abertura oficial
14h às 18h: Lançamento e venda de livros
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15h: Espetáculo Teatro Interativo Musical – Rima, Ritmo e Cordel, com a Casa do Tio Taylor
16h20: Oficinas de contação de histórias e escrita criativa com Paebolla e Helga Monteiro
16h20: Oficina Lettrix – Literatura a partir da IA
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18h: Roda de conversa com autores convidados
14h: Venda de livros e oficinas com Cynthia Panca, Leandro Marçal e o Ponto MIS (Como os livros se tornam filmes)
16h: Performance teatral com Selma Bosch, com trechos de Morte e Vida Severina
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16h30: Painel literário com Helena Gomes e Suzana Ventura
19h10: Sarau Cara Leitura
20h30: Cena teatral Solfieri, conto de Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo
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12h30: Apresentação da Banda da Reserva
Atividades ao longo do dia: caricaturas ao vivo, exposições e performances literárias
13h: Bate-papo com a autora mirim Valentina
14h: Oficina de ilustração com Nice Lopes
15h: Contação de histórias com Camila Genaro
16h: Workshop Quadrinhos e o Ensino de Ciências Humanas, com Laluna
17h: Oficina de elaboração de projetos, com Matheus Macedo
Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.
As oficinas terão inscrição prévia, disponível a partir de segunda-feira (20) nas redes oficiais da Prefeitura:
@saovicenteoficial
Com o FLISV, São Vicente reafirma sua vocação cultural e literária, celebrando o poder da palavra como ferramenta de liberdade, memória e transformação social.
De 'Severinos' a vicentinos, o festival celebra a diversidade de vozes que constroem a história da primeira cidade do Brasil — agora, também um polo de literatura viva.