O ápice da Lua cheia ocorrerá por volta das 17h30 (horário de Brasília), mas o melhor momento para observação será logo após o pôr do sol / Unsplash
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Na noite desta quinta-feira (10), moradores de todo o Brasil poderão observar um espetáculo natural no céu: a chamada Lua cheia do veado.
O fenômeno, visível a olho nu, tem origem nas tradições indígenas da América do Norte, que associavam esse período à época em que os veados machos, os 'bucks', começam a desenvolver novos chifres.
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O ápice da Lua cheia ocorrerá por volta das 17h30 (horário de Brasília), mas o melhor momento para observação será logo após o pôr do sol, quando o satélite natural começa a surgir no horizonte com um tom alaranjado, criando um visual impressionante.
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Para quem deseja aproveitar a melhor vista da Lua cheia do veado, a dica é procurar um local com boa visibilidade do céu e pouca poluição luminosa. Não é necessário usar telescópio, a olho nu já será possível apreciar o fenômeno, mas um binóculo pode ajudar a observar detalhes como crateras e manchas escuras da superfície lunar.
Embora o nome "Lua do veado" seja o mais popular, o fenômeno também recebe outras denominações em diferentes culturas. Na tradição norte-americana, por exemplo, é chamada de "Lua do trovão", devido às tempestades comuns em julho no Hemisfério Norte.
Para os antigos celtas e europeus, este período era conhecido como "Lua das ervas", por marcar o melhor momento para a colheita de plantas medicinais. Já entre os anglo-saxões, o nome usado era "Lua do feno", associado à época de colheita do pasto.
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Além do simbolismo cultural, esta será a Lua cheia mais afastada da Terra em relação ao Sol em 2025. Isso ocorre porque o fenômeno acontece pouco após o afélio, momento em que a Terra atinge a maior distância do Sol em sua órbita.
Em meio à expectativa por eventos celestes, a NASA anunciou recentemente a data do eclipse solar total mais longo da história. O fenômeno, no entanto, só poderá ser visto daqui a muitos séculos, nenhuma pessoa viva hoje estará presente para presenciá-lo.