Cotidiano
Retorno do fenômeno pode trazer frio intenso ao Sul, chuvas acima da média no Norte e temperaturas baixas no Sudeste
Nível de alerta para o La Niña subiu para o estágio conhecido como 'Watch' (Alerta) / Pexels
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O último relatório da NOAA (Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos) aponta para aumento das chances de formação do La Ninã durante a primavera no Hemisfério Sul. O nível de alerta para o fenômeno subiu para o estágio conhecido como “Watch” (Alerta).
O relatório ainda que aponta que as temperaturas abaixo da média na superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial já mostram características típicas do fenômeno climático. O La Niña não “dava as caras” desde dezembro de 2024.
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O fenômeno climático La Niña consiste no resfriamento da superfície do Oceano Pacífico Equatorial, que afeta o clima em diferentes regiões do planeta e altera os padrões atmosféricos.
Inverno e primavera são as estações preferidas para os efeitos do fenômeno, com mudanças significativas na distribuição de chuvas e nas ondas de frio.
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O canal do Youtube MetSul Meteorologia explica sobre o fenômeno. Confira:
Os efeitos do fenômeno são sentidos especialmente no inverno e na primavera, com mudanças na distribuição de chuvas e nas ondas de frio.
As baixas temperaturas registradas neste inverno já davam indícios da influência de que o fenômeno se aproximava. O La Niña favorece a entrada de massas de ar polar, principais responsáveis por episódios de frio intenso no sul do país.
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Fenômeno climático La Niña chega em agosto e também atingirá o litoral de SP
A região Sul deve registrar chuvas regulares caso o fenômeno climático se estabeleça no país. O clima não é favorável para a agricultura e para o abastecimento hídrico.
Já na região Sudeste, o La Niña possibilitará mais ondas de frio e temperaturas abaixo da média. Na região Norte, as chuvas serão acima da média, com risco de elevação do nível de rios.
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