Feira do Vinil celebra o Dia Mundial do Rock / Reprodução/Arquivo pessoal
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Em comemoração ao Dia Mundial do Rock, acontece neste final de semana, nos dias 12 e 13 de julho, a sétima edição da Feira do Vinil de Santos. Com entrada franca, o evento será realizado na Futrica, espaço de economia criativa, localizada na Rua Quinze de Novembro, 146, no centro histórico de Santos, das 11h às 19h.
No dia 13 de julho é celebrado o Dia Mundial do Rock, gênero mais tocado e vendido na feira, de acordo com o organizador do evento, Luiz Dias, DJ e produtor cultural de 55 anos.
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“A indústria da música sempre busca um queridinho ou queridinha para colocar no pedestal. Já foi o rock, já foi o rap; hoje, o sertanejo, o funk carioca e o trap são a bola da vez. Mas o rock e outros gêneros jamais desaparecerão”, ressalta o produtor.
“Santos é uma cidade muito musical e berço de grandes músicos”, comenta Dias, que trabalha como produtor musical. “A música faz parte de nossa vida inteira, em vários momentos. Trabalhar com esse elemento na minha cidade natal é muito importante, pois ela amplia os laços afetivos com lugares e pessoas”, completa.
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Vivendo um novo momento da cultura do vinil, que está voltando à popularidade, a feira acontece desde maio de 2024. Nesta edição, serão mais de 10 expositores.
“O colecionismo de vinil faz parte da humanidade em geral. É a forma que encontramos de preservar nossas preferências à mão. O vinil é uma peça que integra muitos encontros, individuais e coletivos”, explica Dias.
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Cada vez mais jovens estão conhecendo a experiência de ouvir música em discos de vinil, e os mais velhos estão resgatando suas antigas coleções. “O vinil está matando o MP3”, brinca Luiz.
Com a moda dos discos em alta, o mercado do vinil está aquecido, de acordo com o DJ. “Hoje, temos três fábricas no Brasil, vários selos independentes, a Universal relançando títulos da MPB e artistas novos lançando seus trabalhos em vinil. Fora as centenas de feiras de vinil espalhadas pelo Brasil”, reflete. "Os gêneros mais vendidos são rock, pop e MPB", complementa.
Para Luiz, ouvir música nos formatos físico e digital não são experiências semelhantes. “São funções diferentes. A tecnologia nos permite deslocamentos com a música. O vinil nos brinda em momentos caseiros, como sentar para ler um livro; relaxamos ouvindo um disco, dançamos na frente do espelho ouvindo nosso artista favorito.”
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Além de conferir os discos à venda, também será possível curtir uma apresentação de blues do músico Kadu Abecassis ao vivo durante a feira, almoçar e conferir discos raros pessoalmente.
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