Cotidiano
Dono do Wrexham AFC, tradicional clube do País de Gales, o ator quebrou um recorde ao investir cerca de R$ 215 milhões na janela de transferências do verão europeu
Sob a gestão de Reynolds e do também ator Rob McElhenney, o time se transformou em um fenômeno internacional de marketing e mídia esportiva / Reprodução/Instagram
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O astro de Hollywood Ryan Reynolds, conhecido por dar vida ao irreverente Deadpool nos cinemas, voltou a chamar a atenção fora das telas — desta vez no futebol. Dono do Wrexham AFC, tradicional clube do País de Gales, o ator quebrou um recorde ao investir cerca de R$ 215 milhões na janela de transferências do verão europeu, montando um elenco que surpreendeu até os mais céticos.
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O negócio mais caro da história do clube foi a chegada do ponta galês Nathan Broadhead, contratado em um acordo de até R$ 71 milhões. Logo depois, o volante Ben Sheaf, ex-Coventry City, desembarcou por R$ 46 milhões.
O pacote de reforços incluiu ainda nomes de peso como o zagueiro inglês Conor Coady, que já vestiu a camisa da seleção, e o lateral-esquerdo neozelandês Liberato Cacace.
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Ao todo, foram 13 contratações para reforçar a equipe, que disputa pela primeira vez em décadas a Championship, a segunda divisão do futebol inglês.
O salto vivido pelo Wrexham é digno de roteiro de cinema. Em 2011, o clube atravessava grave crise financeira e chegou a pedir 'vaquinha' aos torcedores para não decretar falência. Hoje, sob a gestão de Reynolds e do também ator Rob McElhenney, o time se transformou em um fenômeno internacional de marketing e mídia esportiva.
Quando os atores adquiriram 100% do clube, em 2021, a equipe estava na quinta divisão inglesa. Em três anos, conquistou acessos consecutivos e hoje sonha em disputar a Premier League.
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O início na Championship tem sido de adaptação. Em quatro jogos, o Wrexham somou uma vitória, um empate e duas derrotas, vencendo o Millwall fora de casa por 2 a 0. Na Copa da Liga Inglesa, porém, o desempenho tem sido animador: o time eliminou Hull City e Preston e agora enfrentará o Reading na terceira fase.
Além dos investimentos em jogadores, Reynolds e McElhenney planejam modernizar o estádio Racecourse Ground, que deve ganhar arquibancada para 18 mil torcedores. A meta é consolidar o Wrexham como protagonista da segunda divisão e, em médio prazo, chegar à elite do futebol inglês.
De uma equipe ameaçada de falência a um clube com projeção global, o Wrexham mostra que, com planejamento, paixão e investimento pesado, a linha entre a realidade e os roteiros de Hollywood pode ser cada vez mais tênue.
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