As fotos foram feitas e impressas sem efeitos e sem edição / Nayara Martins/DL
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“Janela do Olhar”. Esse é o tema da exposição de fotografias que está no Museu Conceição de Itanhaém, com 20 fotografias, tiradas em vários países e cidades do Brasil, de autoria da fotógrafa e artista Elisa Murgel. E pode ser vista até o dia 14 de novembro.
Outra mostra é sobre “Frans Krajcberg: o artista que transformou a dor da natureza em grito de alerta” no Gabinete de Leitura.
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“O tema escolhido é “Janelas do Olhar” porque a lente da câmera fotográfica é uma janela por onde a fotógrafa vê o mundo. À sua maneira e conforme suas emoções, vamos criando fotografias que, na verdade, já estavam ali esperando serem vistas e registradas por alguém”, completa a fotografa Elisa Murgel.
As fotos foram feitas e impressas sem efeitos e sem edição.
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Na parte superior, uma das fotos foi tirada no Pelourinho, em Salvador, e mostra uma mulher negra na porta com um cadeado na garganta, como um manifesto feminista. Foi exposta em um shopping de São Paulo, no mês de março de 2024.
Outro destaque são seis fotografias e foram tiradas nos Alpes italianos, na Itália, em casas com paredes de pedra onde tem caixas de energia de metal e os moradores pintaram falsas janelas coloridas. O conjunto das seis fotos foi em montada em uma peça de madeira de demolição, que já havia sido uma janela.
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Os visitantes podem ver ainda algumas fotos premiadas em salões de arte, como as fotos em Paraty, no Rio de Janeiro, em dias de maré cheia e em poças de água de chuva.
E ainda fotos tiradas em Itanhaém, no Morro Paranambuco, as corujas no bairro Suarão, entre outras.
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A exposição “Janelas do Olhar” é uma mostra dos últimos anos do trabalho da artista e fotógrafa Elisa Murgel.
No sábado, às 18 horas, haverá ainda uma aula sobre a exposição “Janelas do Olhar” com a Elisa, que vai explicar sobre cada obra e os detalhes das fotografias.
A fotógrafa Elisa Murgel é uma artista que se rende a essa arte do olhar, sem produzir uma cena antes de fotografar e sem editar suas fotografias. Ela passou a expor suas fotografias em 2015, montando 9 exposições individuais e já participou de dezenas de exposições coletivas no Brasil, nas quais recebeu 15 prêmios. E participou de 13 exposições no exterior.
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Já no Gabinete de Leitura “José Rosendo”, pode ser vista mais uma mostra com 26 telas em gravura sobre o tema “Frans Krajcberg: o artista que transformou a dor da natureza em grito de alerta”. A curadoria é de Valdenir Ramos Campos. A exposição vai até 30 de novembro.
A trajetória do artista é um testemunho singular da capacidade de transformar a dor mais profunda em um ato de criação necessário. Foi nas entranhas da natureza brasileira que o artista encontrou a linguagem para expressar sua revolta e sua reverência.
Ele percorreu florestas na Amazônia e no Pantanal e não via apenas a destruição mas matéria- prima para um grito de alerta. Dos troncos carbonizados, das raízes retorcidas pelo fogo e das terras coloridas, ele extraía uma visão poética visceral.
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Antes da crise ambiental ocupar os debates globais, ele já erguia suas obras como totens de advertência.
No sábado, às 15 horas, no Gabinete de Leitura, vai acontecer um sarau em homenagem à artesã Ingrid Polzer, que faleceu na semana passada, em Itanhaém. Ela era ligada a área cultural da cidade e fazia parte do Coletivo de Fotógrafos de Itanhaém (Cofit).
Durante o sarau serão lidos poemas de Ingrid, além de fotos e um abraço dos amigos de Itanhaém. O Gabinete de Leitura e o Museu Conceição ficam localizados no centro histórico de Itanhaém.
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