08 de Maio de 2024 • 06:53
A explosão de uma bomba em um distrito empresarial na região central de Beirute, capital do Líbano, provocou a morte de seis pessoas, entre elas um ex-ministro de governo. Pelo menos 70 pessoas ficaram feridas na explosão, que abriu uma cratera de quase dois metros no asfalto.
Carros ficaram incendiados e seis pessoas morreram, inclusive Mohammed Chatah, ministro de Finanças durante o governo do ex-primeiro-ministro Saad Hariri. O motorista do ex-ministro também perdeu a vida no atentado. Segundo a Agência Nacional de Notícias, a explosão também deixou mais de 70 feridos.
Aliados de Chatah atribuíram o ataque indiretamente ao Hezbollah em meio à tensão entre as diferentes facções libanesas derivadas da guerra civil que há mais de dois anos e meio assola a Síria.
Chatah tinha 62 anos. Além de ex-ministro, ele também foi embaixador do Líbano nos Estados Unidos. Horas depois da morte de Chatah, os 15 integrantes do Conselho de Segurança (CS) de Organização das Nações Unidas (ONU) denunciaram o atentado e reiteraram sua "inequívoca condenação a qualquer tentativa de desestabilização do Líbano por meio de assassinatos".
O exército isolou a área da explosão para evitar que pessoas se aproximassem da cena, onde as ferragens retorcidas de vários carros ainda estavam queimando. Aparentemente a explosão foi causada por um carro-bomba, mas autoridades disseram que uma investigação mais detalhada é necessária.
O Líbano tem sido palco de uma onda de explosões durante os últimos meses à medida que aumentam as tensões relacionadas à guerra civil da vizinha Síria. Hariri lidera a principal coalizão libanesa apoiada por países do Ocidente que se opõe ao grupo militante libanês Hezbollah, aliado do presidente da Síria, Bashar Assad.
O conflito sírio gerou tensões entre as comunidades sunitas e xiitas do Líbano, já que cada grupo apoia um lado na guerra civil vizinha. A situação levanta receios de que o país, que ainda se recupera de uma guerra civil de 15 anos encerrada em 1990, esteja perto de entrar em uma espiral de violência sectária.
Chatah, um economista conhecido e ex-embaixador do Líbano para os EUA, foi um dos mais próximos assessores do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, morto na explosão de uma bomba em Beirute em 2005. Posteriormente ele se tornou ministro de Finanças quando o filho de Rafic, Saad Hariri, assumiu o governo e continuou como seu consultor depois de perder o cargo, no início de 2011.
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