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Cotidiano

Exército dos EUA começa a treinar tropas ucranianas em março

De acordo com o general Ben Hodges, um batalhão de soldados dos EUA irão treinar três batalhões ucranianos no centro de treinamento de Yavariv, na cidade Lviv

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 11/02/2015 às 18:20

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O exército dos Estados Unidos planeja começar um programa de treinamento de soldados ucranianos em março, afirmou hoje o comandante militar das forças norte-americanas na Europa, general Ben Hodges.

De acordo com Hodges, um batalhão de soldados dos EUA irão treinar três batalhões ucranianos no centro de treinamento de Yavariv, na cidade Lviv, oeste da Ucrânia.

A Ucrânia enfrenta uma escalada de violência no leste do país, onde tropas rebeldes apoiadas por Moscou tentam tornar a região independente de Kiev. Hoje, líderes da França, Alemanha, Ucrânia e Rússia se encontraram em Minsk, capital da Bielorrússia, para tentar negociar novamente um tratado de paz.

O programa de treinamento, no entanto, foi decidido há vários meses. Entre outros tópicos, o exército norte-americano irá ensinar soldados ucranianos a se proteger da artilharia e dos foguetes russos, assegurar controle de estradas, pontes, tratar e retirar feridos e mortos, e operar em um ambiente onde os russos estão utilizando tecnologia para interferir nas comunicações.

Hodges também acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de armar e fomentar os rebeldes pró-Rússia. "Acredito que é bastante importante dizer que os milicianos não são separatistas eles são sendo usados por Putin", disse. "Se olharmos a quantidade de munição e tipo de equipamento, é bastante claro que existe uma intervenção militar russa direta sobre a área ao redor de Debaltseve". O general acredita que existam 10 batalhões russos na fronteira entre Ucrânia e Rússia.

Tropas ucranianas e rebeldes lutam pelo entroncamento ferroviário de Debaltseve, que fica entra as cidades de Luhansk e Donetsk, que já estão sobre controle rebelde.

"Se as milícias tiverem sucesso em tomar Debaltseve, temo que eles irão se voltar a Mariupol", disse Hodges, se referindo à cidade portuária, que tem valor estratégica.

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