Cotidiano
A psicologia do colorido aponta tons associados à insegurança emocional e explica por que eles podem carregar uma vibração de baixa autoestima
A psicologia das cores mostra que a escolha das tonalidades que vestimos costuma refletir / Pexels
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A psicologia das cores mostra que a escolha das tonalidades que vestimos costuma refletir, ainda que de forma inconsciente, nossos estados emocionais. Estudos sobre comportamento, autopercepção e confiança apontam que pessoas atravessando fases de baixa autoestima tendem a preferir cores que comunicam reserva, autocontrole extremo e necessidade de proteção emocional.
Às vésperas do Ano Novo, quando muitos buscam simbolismos positivos, especialistas destacam três tons que podem estar ligados a sentimentos de insegurança e retração. Confira abaixo quais cores devem ser evitadas antes da chegada de 2026.
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O cinza claro é frequentemente associado à tentativa de não chamar atenção. Pesquisas publicadas na Color Research & Application indicam que pessoas inseguras recorrem a cores neutras para se sentir protegidas, mesmo que isso limite sua expressão pessoal. É um tom ligado à cautela, ao receio do julgamento externo e ao desejo de passar despercebido.
Tons terrosos suaves aparecem como escolha comum entre quem enfrenta períodos de autocrítica intensa ou sensibilidade emocional. Estudos da Universidade de Westminster mostram que essas cores reduzem a estimulação sensorial, criando uma espécie de “abrigo interno”. Funcionam como um sinal de que a pessoa procura segurança acima de tudo.
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Embora seja associado à força e sofisticação, o uso excessivo do preto costuma indicar autoproteção. Na psicologia do colorido, o tom aparece como escudo emocional usado para esconder vulnerabilidades e manter distância. É uma cor que, em excesso, comunica fechamento e contenção.
Especialistas reforçam que esses tons não “definem” ninguém, mas podem oferecer pistas sobre o que estamos sentindo. Para quem quer entrar no novo ciclo mais leve, consciente e aberto a novas energias, entender essas escolhas pode ser um bom ponto de partida, até porque autoestima não muda com roupas, e sim com a relação que cada um constrói consigo mesmo.