Cotidiano

Estudo revela as 10 profissões que mais atraem psicopatas; será que a sua está na lista?

Pesquisa do psicólogo britânico Kevin Dutton mostra que traços como frieza emocional, autoconfiança e ausência de empatia podem impulsionar carreiras em ambientes de alta pressão

Ana Clara Durazzo

Publicado em 18/10/2025 às 13:15

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Pessoas com alta autoconfiança, ausência de medo e resistência ao estresse tendem a se destacar em posições de comando e em ambientes de tomada de decisão rápida / Freepik

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Nem todo psicopata é um vilão de cinema. Essa é a conclusão de um estudo conduzido pelo psicólogo britânico Kevin Dutton, autor do livro A Sabedoria dos Psicopatas, que analisou quais profissões mais atraem pessoas com traços psicopáticos funcionais — indivíduos frios, focados e altamente racionais que, longe de cometer crimes, podem usar essas características como vantagem no mundo corporativo.

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O levantamento voltou a ganhar destaque após ser comentado em vídeos virais no TikTok pela criadora de conteúdo Huella del Delito, reacendendo o debate sobre como o poder e o controle emocional podem se tornar ferramentas valiosas em certas carreiras.

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'Muitos psicopatas não são criminosos, mas pessoas disciplinadas e carismáticas, capazes de prosperar em ambientes de alta pressão', explica Dutton.

Os profissionais com mais traços psicopáticos

Segundo o estudo, as profissões com maior incidência de psicopatas são aquelas que envolvem autoridade, liderança e decisões rápidas. Confira o ranking completo:

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CEOs

Advogados

Apresentadores de TV e rádio

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Comerciantes e vendedores

Cirurgiões

Jornalistas

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Policiais

Clérigos e líderes religiosos

Chefes de cozinha

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Funcionários públicos

O lado funcional da psicopatia

Para Dutton, a 'psicopatia funcional' pode ser uma vantagem competitiva em certos contextos. Pessoas com alta autoconfiança, ausência de medo e resistência ao estresse tendem a se destacar em posições de comando e em ambientes de tomada de decisão rápida.

Um CEO, por exemplo, precisa agir com estratégia, lidar com pressões e, muitas vezes, tomar decisões impopulares. Essa frieza emocional,  quando aliada à inteligência e à ética,  pode ser o que diferencia um líder eficaz de um gestor comum.

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Profissões como jornalismo e cirurgia também exigem foco extremo, controle emocional e coragem para agir sob pressão, traços que, segundo o psicólogo, são típicos de personalidades com leve grau de psicopatia.

'Essas pessoas raramente hesitam, não se abalam facilmente e sabem manter o controle. É por isso que prosperam em ambientes intensos', diz Dutton em entrevista ao Business Insider.

Reações e controvérsias

A lista gerou debates acalorados nas redes sociais. Muitos usuários afirmaram reconhecer 'colegas psicopatas' em seus ambientes de trabalho, enquanto outros questionaram a ausência de políticos e psicólogos no ranking.

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Especialistas, no entanto, ressaltam que possuir traços psicopáticos não significa ser perigoso. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), o perfil envolve um senso grandioso de si mesmo e habilidade de manipular pessoas — mas isso não implica necessariamente comportamento criminoso ou antiético.

Entre o carisma e o controle

Dutton define os chamados 'psicopatas funcionais' como indivíduos carismáticos, implacáveis e emocionalmente controlados, capazes de canalizar seus instintos para o sucesso.
Em ambientes de trabalho que valorizam firmeza, coragem e resiliência, esses traços se transformam em ferramentas de liderança.

O estudo, ao invés de demonizar o perfil, propõe uma reflexão: em um mundo corporativo cada vez mais competitivo e racional, até que ponto certas doses de frieza e estratégia não seriam, na verdade, desejáveis?

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