Cotidiano

Estudo aponta praias mais limpas do litoral do SP

Pesquisa definiu as praias com a menor presença de resíduos, resíduos plásticos ou microplásticos e não tendo a ambição de investigar a poluição como um todo

Igor de Paiva

Publicado em 25/09/2024 às 17:30

Atualizado em 26/09/2024 às 07:59

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A praia de Ubatumirim, em Ubatuba, é a que registra a menor presença de microplástico / Reprodução/YouTube @Naturam Praias

Uma pesquisa definiu as praias com a menor presença de resíduos, resíduos plásticos ou microplásticos no Litoral de São Paulo. Os dados foram computados e transformados na Expedição Ondas Limpas, elaborado pela Sea Shepherd Brasil com o apoio do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), uma expedição que percorreu todo o Brasil para coletar uma fotografia da poluição por resíduos sólidos no país.

Segundo os dados, as praias que registram a menor presença de microplástico no Estado de São Paulo são: Ubatumirim - Ubatuba (1,6 por metro quadrado), Camburi - Guarujá (1,5 por metro quadrado) e Itaguaré - Bertioga (1,0 por metro quadrado).

No caso do macro resíduos, Toque Toque Grande, em São Sebastião, apresentou 0,08 por metro quadrado, sendo seguida por Ubatumirim, em Ubatuba, e Castelhanos, em Ilhabela, ambos com 0,06 a cada metro quadrado.

Ainda desse grupo, em escala nacional, Ubatumirim e Castelhanos aparecem nas últimas posições do ranking das vinte praias menos afetadas por microplásticos.

Entenda o estudo

O instituto responsável pelo trabalho explica que no estudo 27 praias de 16 municípios paulistas foram visitadas pela equipe. Dessa forma, ele não é caracterizado como um censo. Além disso, os responsáveis também deixam claro que o estudo tem o objetivo de analisar o plástico e resíduos no geral nas praias, não tendo a ambição de investigar a poluição como um todo.

A Sea Shepherd Brasil percorreu 201 cidades e analisou um espaço físico equivalente a 22 campos de futebol em um ônibus sustentável com voluntários oceanógrafos, biólogos dentre outros por 16 meses.

Para conseguir os resultados a equipe juntou técnicas de campo, como peneiras e fitas métricas, e o trabalho realizado em laboratório junto ao Instituto Oceanográfico da USP, para definir a composição de cada item.

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