Cotidiano
Com o fim de 2025 se aproximando, muitas pessoas sonham em iniciar 2026 com projetos profissionais que garantam maior estabilidade financeira
A Robert Half, líder global em recrutamento especializado, divulgou uma previsão sobre as tendências do mercado de trabalho para o próximo ano / Pexels
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Com o fim de 2025 se aproximando, muitas pessoas sonham em iniciar 2026 com projetos profissionais que garantam maior estabilidade financeira.
Diante desse cenário, a Robert Half, líder global em recrutamento especializado, divulgou uma previsão sobre as tendências do mercado de trabalho para o próximo ano.
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O estudo resultou no Guia Salarial 2026, que, além de apresentar informações sobre salários em nível nacional, também detalha os principais benefícios financeiros e não financeiros oferecidos pelas empresas.
De acordo com a pesquisa, a região da Baixada Santista, tradicionalmente associada ao Porto de Santos e ao polo petroquímico de Cubatão, vive um novo ciclo de crescimento, impulsionado pela diversificação econômica, modernização industrial e pela consolidação de um ecossistema tecnológico em formação.
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A Baixada Santista entra em 2026 com perspectiva positiva de crescimento e geração de empregos, especialmente nas áreas de:
Engenharia e Operações Industriais;
Logística e Comércio Exterior;
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Tecnologia e Transformação Digital;
Projetos de Infraestrutura e Urbanismo;
"O otimismo dos investidores se reflete em novos projetos privados e públicos voltados à expansão portuária, habitação e mobilidade urbana. Essas frentes devem movimentar a economia local e gerar oportunidades tanto para profissionais técnicos quanto para executivos e gestores de projeto", avalia Caio Rodrigues, gerente de negócios da Robert Half.
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Profissionais com experiência em operações portuárias, supply chain, comércio exterior e gestão de projetos continuarão em alta demanda. Além disso, eficiência operacional e qualificação técnica seguem como diferenciais competitivos, já que o mercado regional é reconhecido por sua maturidade e resiliência frente a crises internacionais.
Em síntese, o mercado de trabalho da Baixada Santista se apoia em três principais vetores econômicos.
O primeiro é o setor petroquímico e industrial, fortemente presente em Cubatão. Esses segmentos passam por uma retomada gradual da produção, com foco em modernização, sustentabilidade e automação de processos.
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Com o Porto de Santos como principal pilar, os setores de serviços e logística portuária são peças-chave diante da crescente demanda por transporte, armazenagem e comércio exterior.
Por fim, o setor de tecnologia ganha força com o surgimento de um novo polo de inovação em Santos, impulsionado pelo Parque Tecnológico e pela adoção de soluções digitais voltadas à infraestrutura, gestão portuária e eficiência operacional.
"A Baixada Santista desponta como um novo polo tecnológico do Sudeste, com empresas investindo em inovação aplicada aos setores portuário e industrial. A presença do Parque Tecnológico de Santos e a digitalização das cadeias logísticas criam um ambiente favorável para startups e empresas de base tecnológica", explica Rodrigues.
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Entretanto, o principal desafio regional ainda é a atração e qualificação de talentos. O custo de vida elevado e a diferença salarial em relação à capital paulista limitam a mobilidade de profissionais.
Para enfrentar esse cenário, as empresas locais têm apostado em modelos de trabalho remoto e híbrido, ampliando o alcance de talentos. Também vêm fortalecendo parcerias com universidades e programas de formação técnica, além de desenvolver projetos de inovação em infraestrutura e tecnologia aplicada, consolidando o ecossistema econômico e tecnológico da região.
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