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Cotidiano

Estudante que estiver sem máscara será barrado na volta às aulas

De acordo com o subsecretário de Articulação Regional de São Paulo, Henrique Pimentel, a questão será regulamentada por meio de um decreto que deverá ser publicado pelo governo estadual

Folhapress

Publicado em 25/06/2020 às 16:10

Atualizado em 25/06/2020 às 16:19

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Alunos terão que usar o item não apenas na entrada, mas também durante todo o período dentro da escola / Nair Bueno/DL

O uso de máscaras será obrigatório para professores, funcionários e estudantes no retorno às aulas, de acordo com o subsecretário de Articulação Regional de São Paulo, Henrique Pimentel. Segundo ele, a questão será regulamentada por meio de um decreto que deverá ser publicado pelo governo estadual, gestão João Doria (PSDB), nas próximas semanas.

Pimentel diz que os alunos terão que usar o item não apenas na entrada, mas também durante todo o período dentro da escola. "A gente está lidando com uma nova cultura, uma nova rotina, as escolas terão que administrar isso", diz sobre a possibilidade de algum jovem se recusar a usar a máscara durante as aulas ou a manter o distanciamento social.

"Essas atitudes serão lidadas como outras questões de indisciplina, com a diferença que neste caso a recusa em usar pode colocar em risco a saúde de outras pessoas", completa.

Pimental explica que as famílias serão orientadas sobre como serão as novas regras por conta da pandemia do novo coronavírus. Uma das recomendações deverá ser para que os alunos tenham a temperatura medida antes de sair de casa.

Os alunos não poderão entrar na escola fora do dia determinado para cada grupo, mas o governo garante que na rede estadual todos os estudantes terão aulas presenciais ao menos uma vez por semana. Como serão as divisões dos grupos de alunos ainda não está definido, e o detalhamento também deverá constar no decreto.

As escolas particulares terão liberdade para definir a melhor forma para o revezamento de alunos. "Se uma escola tiver só 16 alunos em uma turma e uma sala grande o suficiente que garanta a distância de 1,5 metro entre cada aluno, a turma toda poderá voltar", diz o subsecretário.

Já em relação às escolas estaduais, as normas ainda deverão ser discutidas pelo governo junto com as escolas, mas a tendência é que existam critérios iguais para todas as unidades estaduais e que os diretores definam apenas questões mais específicas de cada local.

O subsecretário falou ainda que serão estabelecidas novas rotinas mais rígidas de higienização, com a utilização de produtos específicos

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