O tacacá, servido em cuias nas calçadas de Belém, é uma verdadeira experiência sensorial com tucupi, goma, camarões e jambu / Google Gemini
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Viajar pelo Brasil é uma experiência que desperta todos os sentidos — e a gastronomia é um dos maiores prazeres dessa jornada. Cada região carrega ingredientes, temperos e receitas que traduzem séculos de história, mistura cultural e criatividade.
Para quem ama descobrir novos sabores, três capitais se destacam como verdadeiros destinos gastronômicos imperdíveis: Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Belém (PA).
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A capital baiana é uma explosão de cores, aromas e sabores, onde a herança africana, indígena e portuguesa se mistura com generosidade e dendê. Em Salvador, comer é um ato cultural e espiritual — uma forma de celebrar a vida e a identidade local.
Entre os pratos mais tradicionais estão o acarajé, símbolo da culinária afro-brasileira; a moqueca, feita com peixe ou camarão; o vatapá e o caruru, ambos preparados com azeite de dendê, amendoim e camarão seco. O bobó de camarão, cremoso e aromático, completa a lista dos queridinhos da Bahia.
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A experiência vai além do paladar: é possível provar o cravinho (licor típico) em bares do Pelourinho, visitar feiras populares e até conhecer as cozinhas que inspiraram a obra de Jorge Amado.
Pratos imperdíveis: acarajé, moqueca, vatapá, caruru, bobó de camarão e cocada.
Carinho, simplicidade e sabor são os ingredientes que definem Belo Horizonte, conhecida como a capital dos bares e botecos. A culinária mineira é acolhedora, farta e cheia de tradição.
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Os clássicos como feijão-tropeiro, frango ao molho pardo, fígado com jiló e torresmo crocante aparecem em praticamente todos os cardápios. O pão de queijo, símbolo máximo de Minas Gerais, é parada obrigatória — assim como os doces de leite e goiabada cascão.
BH também é palco de festivais gastronômicos e rotas de botecos premiados, que oferecem desde quitutes tradicionais até releituras contemporâneas da comida mineira. E, claro, sempre acompanhados de uma boa prosa e um copo de cachaça artesanal.
Pratos imperdíveis: pão de queijo, feijão-tropeiro, fígado com jiló, frango ao molho pardo, kaol e doces típicos.
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Autêntica, intensa e surpreendente — assim é a culinária paraense, uma das mais originais do Brasil. Em Belém, cada prato conta uma história da Amazônia, misturando ingredientes indígenas, africanos e portugueses.
O pato no tucupi é o grande protagonista: cozido em um caldo extraído da mandioca brava e servido com folhas de jambu, provoca o famoso formigamento na boca. A maniçoba, conhecida como “feijoada paraense”, leva sete dias de preparo e é símbolo das festas do Círio de Nazaré.
O tacacá, servido em cuias nas calçadas de Belém, é uma verdadeira experiência sensorial — com tucupi, goma, camarões e jambu. E para completar, o açaí amazônico, servido sem açúcar e acompanhado de peixe frito e farinha, quebra qualquer estereótipo sobre a fruta.
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O Ver-o-Peso, maior mercado a céu aberto da América Latina, é o ponto de encontro ideal para provar essas iguarias e sentir o pulsar gastronômico do Pará.
Pratos imperdíveis: pato no tucupi, maniçoba, tacacá, vatapá paraense, peixes amazônicos e açaí com peixe frito.
Salvador, Belo Horizonte e Belém representam três identidades gastronômicas únicas, mas com algo em comum: o amor pelo sabor e a valorização das raízes culturais.
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Para o viajante que acredita que comer é também uma forma de conhecer o país, este é o roteiro ideal — uma viagem que começa no prato e termina na alma.