Cotidiano

Esporotricose: como evitar essa doença perigosa para pets e humanos

O CCZ de Bertioga reuniu as principais informações sobre a doença para alertar os tutores de gatos da região

Luna Almeida

Publicado em 13/05/2025 às 07:30

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Entre os gatos, a transmissão ocorre principalmente por meio do contato direto com outros animais doentes / Freepik

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Feridas persistentes no focinho, orelhas, patas ou cauda dos gatos podem ser mais do que simples machucados. Esses sinais podem indicar a presença da esporotricose, uma doença fúngica grave e contagiosa que afeta animais e seres humanos. O Centro de Controle de Zoonoses de Bertioga reuniu as principais informações sobre a doença.

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Com potencial de transmissão direta entre gatos e também para pessoas, o alerta se intensifica entre os tutores da região.

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A esporotricose é classificada como uma zoonose e, nos humanos, geralmente se manifesta após arranhões, mordidas ou contato com feridas de felinos infectados. O fungo também pode ser contraído por meio do solo ou matéria orgânica contaminada. 

Entre os gatos, a transmissão ocorre principalmente por meio do contato direto com outros animais doentes.

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Sinais e riscos da infecção

Nos felinos, os sintomas mais comuns envolvem feridas que não cicatrizam e, em muitos casos, sinais respiratórios como espirros, secreção nasal e dificuldade para respirar. 

Já nos humanos, a doença se apresenta com lesões na pele, especialmente nos braços e mãos, acompanhadas de dor, vermelhidão e inchaço. Casos mais graves podem atingir articulações e ossos.

Apesar da gravidade, a esporotricose tem cura. O tratamento é feito com medicação antifúngica específica e pode se estender por até seis meses ou mais, a depender da evolução do quadro. 

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O diagnóstico precoce é essencial, assim como o início imediato do tratamento. Durante o processo, é importante manter o animal em isolamento para evitar novas transmissões. 

No caso de sintomas em humanos, a orientação é procurar imediatamente atendimento em uma Unidade de Saúde.

Como prevenir

A prevenção começa com cuidados básicos no manejo dos gatos: manter os animais castrados, dentro de casa e evitar contato com gatos de rua ou com feridas aparentes. 

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Também é recomendável o uso de equipamentos de proteção, como luvas, óculos e máscaras, ao lidar com solo, plantas, animais suspeitos ou feridos.

Ambientes e objetos utilizados por gatos infectados devem ser higienizados com água sanitária. 

Em caso de óbito do animal, o corpo deve ser cremado, pois o fungo sobrevive no ambiente e pode continuar oferecendo risco à saúde pública.

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Serviço gratuito em Bertioga

A Prefeitura de Bertioga oferece atendimento veterinário gratuito para casos suspeitos de esporotricose no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), localizado na Rua Mestre Pessoa, nº 685, no Centro. O atendimento ocorre às segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 12h.

A população também conta com o serviço gratuito de castração para cães e gatos com mais de seis meses de idade. O agendamento pode ser feito via WhatsApp, pelo número (13) 3316-4079.

Caso encontre um gato de rua com feridas suspeitas, não é recomendado tentar o resgate por conta própria. O ideal é acionar o CCZ pelo mesmo telefone, para que uma equipe técnica treinada possa realizar o manejo de forma segura.

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