Cotidiano
Pratos decorados, sobremesas tradicionais e bebidas variadas tornam-se protagonistas das celebrações e, com eles, surge também a preocupação com exageros
A principal orientação é simples e poderosa: escutar os sinais naturais do corpo / ImageFX
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Com a chegada das festas de fim de ano, as mesas passam de simples pontos de encontro a verdadeiros festivais gastronômicos.
Pratos decorados, sobremesas tradicionais e bebidas variadas tornam-se protagonistas das celebrações — e, com eles, surge também a preocupação com exageros, ganho de peso e sentimentos de culpa.
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Porém, segundo especialistas em comportamento alimentar, é possível viver esse período com prazer sem abrir mão do equilíbrio.
Durante as comemorações, ocorre o fenômeno da chamada fome social: a abundância de comida aliada ao clima de confraternização leva muitas pessoas a comer além do necessário. Em meio às conversas, risadas e reencontros, o ato de se alimentar se torna também social, o que facilita o consumo sem atenção plena.
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Esse cenário cria dilemas comuns: aproveitar sem restrições ou moderar para evitar arrependimentos? A resposta, segundo especialistas, está no meio-termo.
A principal orientação é simples e poderosa: escutar os sinais naturais do corpo. Ele indica fome, saciedade e até preferências alimentares, mas muitas vezes esses sinais são ignorados — especialmente quando alguém tenta 'compensar' um possível exagero, como pular refeições antes do evento.
Esse comportamento, porém, é contraproducente. A recomendação é manter as refeições normalmente ao longo do dia e permitir-se aproveitar o banquete sem chegar faminto à festa.
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Após o período festivo, retomar a rotina alimentar habitual é fundamental: horários regulares, alimentos frescos e refeições caseiras ajudam o corpo a reencontrar estabilidade. Outras práticas recomendadas incluem:
Hidratação constante: Beber água antes, durante e após as celebrações ajuda no equilíbrio do organismo e diminui a sensação de inchaço.
Comer com consciência: Saborear sem pressa, prestando atenção ao sabor e à textura dos alimentos, melhora a experiência e reduz exageros automáticos.
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Priorizar o bem-estar: Mesmo em celebrações regadas a bebidas, a água deve continuar sendo uma aliada indispensável.
É comum que, após a ceia, surja um sentimento de culpa por ter desfrutado de pratos típicos e sobremesas calóricas. Mas esse sentimento não deve se prolongar, reforçam especialistas. Um único episódio de indulgência não determina o ganho de peso, tampouco deve ofuscar momentos de alegria ao lado da família.
O foco deve ser transformar a alimentação em uma experiência positiva, parte das memórias afetivas do fim de ano, e não em um motivo de ansiedade.
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O equilíbrio possível — e necessário
Com pequenas mudanças de postura, é possível aproveitar tudo o que as festas oferecem sem remorsos. Ouvir o corpo, manter hábitos saudáveis depois das comemorações e valorizar os momentos presentes permite uma relação mais leve e consciente com a comida.
Assim, o fim de ano pode ser celebrado com prazer — e sem culpa —, transformando a mesa farta em uma ponte para momentos felizes e não em um gatilho para preocupações. O segredo está na moderação, no cuidado consigo e na liberdade de desfrutar as tradições culinárias que tornam esse período tão especial.
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