Um estudo da Universidade de L'Aquila, na Itália, aponta que o chocolate amargo pode até ajudar na proteção do coração / Freepik
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Segundo estudo da Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, 59% dos brasileiros gostam de chocolate, sendo que 36% dizem gostar muito. Nos últimos quatro anos, a penetração nos lares brasileiros do doce passou de 85,5% em 2020 para 92,9% em 2024.
Conforme os dados mais recentes da Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas), cada pessoa consome em média 3,9 kg de chocolates por ano, O número é o mais alto dos últimos cinco anos.
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Se você só pensa em chocolate, confira outras formas de consumir o cacau.
Apesar da popularidade, o o chocolate pode engordar se consumido em excesso, pois é um alimento calórico devido ao seu teor de açúcar e gordura. Porém o chocolate em si não é o vilão da história, mas sim os ingredientes presentes na maioria das versões.
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Chocolates ao leite e branco geralmente têm alto teor de açúcar e gordura, o que eleva o colesterol LDL (conhecido como colesterol ruim) e também a glicemia em caso de consumo constante.
Apesar disso, não é necessário cortar o chocolate da dieta. A chave é o equilíbrio
Segundo o Hospital Universitário de Jundiaí, em São Paulo, o cacau pode trazer benefícios ao coração, mas o consumo exagerado de chocolate pode provocar efeitos colaterais. Entre os prejuízos estão problemas gastrointestinais, como vômitos e diarreia.
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A longo prazo, o excesso pode contribuir para sobrepeso, obesidade e outras complicações de saúde, de acordo com a instituição.
Um estudo da Universidade de L’Aquila, na Itália, aponta que o chocolate amargo pode até ajudar na proteção do coração.
Os pesquisadores observaram que o consumo diário de chocolate com pelo menos 70% de cacau aumentou significativamente os níveis de HDL (o colesterol bom) em adultos saudáveis, além de melhorar a resistência da LDL à oxidação, processo relacionado à formação de placas nas artérias.
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Outro estudo, realizado ao longo de seis meses pela Universidade do Mediterrâneo Oriental, acompanhou consumidores habituais de pequenas porções de chocolate amargo. Os resultados mostraram uma redução de até 22% no colesterol LDL e queda expressiva nos níveis de triglicerídeos.
O chocolate amargo, com 70% de cacau ou mais, pode sim trazer benefícios à saúde, desde que consumido com moderação.
O chocolate ao leite contém até 25% de cacau e leva leite em sua composição. Por isso, costuma ser mais doce e o favorito dos consumidores. No entanto, também possui maior quantidade de açúcar e mais calorias.
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Já os chocolates que apresentam de 35% a 50% de cacau, que são classificados como meio amargos, são saudáveis por conter menos açúcar e, geralmente, menos calorias.
Vale destacar que todo chocolate com mais de 51% de cacau em sua composição é classificado como chocolate amargo, sendo o mais recomendado para quem busca benefícios à saúde, desde que consumido com moderação.