Cotidiano

Eslovênia começa a expulsar imigrantes de países que não estão em guerra

O porta-voz disse que "esses estrangeiros não têm direito à proteção internacional", segundo as leis da União Europeia

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/11/2015 às 15:58

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A Eslovênia começou a mandar de volta pessoas que considera imigrantes por questões apenas econômicas, o que gera uma reação em cadeia na rota de imigração dos Bálcãs. Porta-voz da polícia eslovena, Drago Menegalia disse que nos últimos dias aumentou o número de pessoas que foram "reconhecidas como simples imigrantes econômicos", que entraram no pequeno país a partir da Croácia.

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O porta-voz disse que "esses estrangeiros não têm direito à proteção internacional", segundo as leis da União Europeia. A imprensa eslovena informou que cerca de 70 imigrantes do Marrocos e da Costa do Marfim foram mandados de volta no país nos últimos dias. Autoridades eslovenas indicaram que continuarão a permitir o trânsito de refugiados de países em guerra como Síria, Afeganistão e Iraque, a caminho da Áustria e de outros países ricos da União Europeia.

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O ministro do Interior croata, Ranko Ostojic, recusou-se a aceitar de volta 162 pessoas rejeitadas pela vizinha Eslovênia, porque seriam imigrantes por razões econômicas, não humanitárias. Ostojic disse que a Croácia também não permitirá mais que pessoas vindas de países que não estão em guerra passem por seu território. O ministro também disse que todos os países que lidam com o fluxo de imigrantes devem coordenar suas ações, para evitar problemas. Os imigrantes em busca de asilo viajam a partir da Turquia para a Grécia, então seguem por Macedônia, Sérvia, Croácia e Eslovênia, para chegar à Áustria e à Alemanha, onde a maioria quer ficar.

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