Cotidiano
Inaugurada em 1999, a escultura está situada exatamente na entrada do município e funciona como uma lembrança icônica da identidade da história local
A família do artista organizou uma vaquinha para receber doações que custeiem o tratamento / Divulgação
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A história de Santos é repleta de grandes monumentos e esculturas. Uma delas, sem dúvida, é “O Peixe”, localizada na entrada da cidade. A obra foi criada pelo icônico artista Rica Mota, que atualmente luta contra as consequências de um Acidente Vascular Cerebral.
A família do artista organizou uma vaquinha para receber doações que custeiem o tratamento.
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Inaugurada em 1999, a escultura está situada exatamente na entrada do município e funciona como uma lembrança icônica da identidade da história santista.
Foi na tentativa de criar uma identidade visual que capturasse a essência de Santos que surgiu a ideia do “Peixe”, simbolizando a ligação da cidade com o mar.
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Munido apenas de um estilete e de uma chapa de papelão, Ricardo deu início à obra. Os primeiros traços e recortes se transformaram em um marco na história das artes plásticas brasileiras.
O “Peixe” possui 25 metros de altura e pesa 45 toneladas. Construído em aço, o monumento simboliza não apenas a conexão da cidade com o mar, mas também faz referência ao Porto de Santos e ao Santos Futebol Clube — um orgulho que poucas cidades podem ostentar.
Responsável por alguns dos símbolos mais emblemáticos de Santos, o escultor e designer Ricardo Campos Mota, carinhosamente conhecido como Rica Mota, enfrenta um dos momentos mais delicados de sua vida.
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Criador da icônica escultura “O Peixe”, que recebe visitantes na entrada da cidade pela Via Anchieta, Rica sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no fim de agosto e segue internado na Santa Casa de Misericórdia.
Além de “O Peixe”, inaugurado em 1999 e hoje considerado um cartão-postal da cidade, Rica é autor de diversas obras espalhadas por Santos, como “Molecadinha”, em frente à Cadeia Velha; “O Pôr do Sol no Mar”, na Pinacoteca Benedicto Calixto; “Cuore”, diante da Paróquia Coração de Maria; e “O Pneu Furou”, na ciclovia da orla. Sua trajetória consolidou-o como um dos maiores representantes da cultura santista, com reconhecimento que se estende também internacionalmente.