Cotidiano

Escolástica Rosa pode abrigar Instituto Federal em Santos

A possibilidade da cidade receber um polo do IFSP foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em sua última visita ao Município

Carlos Ratton

Publicado em 04/05/2025 às 06:40

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O Escolástica Rosa é tombado pelo Condephaat / Diário do Litoral

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Em reunião recente com o reitor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Silmario Batista, e o secretário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, Marcelo Bregagnoli, promovida pela deputada federal Juliana Cardoso (PT), a ex-vereadora Telma de Souza, que foi prefeita de Santos e deputada federal, ofereceu o complexo educacional do Escolástica Rosa para sediar o Instituto Federal de São Paulo (IFSP).

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A possibilidade da cidade receber um polo do IFSP foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em sua última visita ao Município. “Desde o primeiro momento, defendi a Zona Noroeste como local para a sua instalação. Infelizmente, a Prefeitura de Santos não defendeu essa ideia e nem indicou outro local, o que tem atrasado o Instituto. No entanto, na reunião, reiteramos nosso pedido pela ZN mas também apresentamos uma alternativa: o Escolástica Rosa”, afirma Telma.  

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O destino do Escolástica Rosa já foi objeto de audiência pública, após requerimento do vereador Paulo Miyasiro (Republicanos). O imóvel é destinado à educação de jovens pobres, por testamento de João Octavio dos Santos. Faz parte do acervo patrimonial da Santa Casa de Santos.

Recentemente, a deputada federal Rosana Valle (PL) anunciou a ideia de tornar o Escolástica uma escola militar, mas uma ampla resistência foi instalada na Cidade, a começar pela Diretoria Executiva do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) e outros segmentos da sociedade que chegaram a fazer um ato em frente ao imóvel

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Irmandade

A Irmandade da Santa Casa de Santos chegou a oferecer o imóvel como garantia de pagamento de uma dívida de aproximadamente R$ 30 milhões com o Governo Federal. Somados a outros R$ 97 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), totalizando R$ 127 milhões à União.

Esses dados constam dos autos da ação civil movida pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), que pede a desapropriação do terreno de 17 mil metros quadrados.

O Escolástica Rosa é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat) e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa), o que implicaria em uma ampla discussão com ambos os órgãos e com a sociedade.

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Fechado há anos e se deteriorando dia após dia, o complexo precisa de restauro, com no mínimo três anos de duração e investimentos de cerca de R$ 50 milhões, segundo o Núcleo de Pesquisa e Estudo em Chondrichthyes (Nupec), que desistiu do imóvel, rescindindo o contrato de locação e os planos de restauração.

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