Cotidiano

Equatoriano de 123 anos tenta entrar para o Guinness como o mais velho do mundo

Carlos Lindao vive em Guayaquil, segue trabalhando no mangue e aguarda validação internacional para confirmar a longevidade

Giovanna Camiotto

Publicado em 15/12/2025 às 23:31

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O equatoriano atribui a longevidade ao trabalho físico constante e a uma alimentação simples / API/Teleamazonas

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Carlos Lindao Vera vive em Puerto El Morro, uma paróquia rural costeira de Guayaquil, e virou assunto nacional nas últimas semanas por um número que intriga especialistas em longevidade: 123 anos. De acordo com sua cédula de identidade, ele nasceu em 17 de outubro de 1902, data que sustenta publicamente sua idade e desperta interesse dentro e fora do Equador.

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Descrito como magro, ativo e lúcido, Lindao ainda se locomove com independência e mantém uma rotina ligada ao manguezal. Em 11 de dezembro de 2025, ele foi homenageado pelo Conselho Municipal de Guayaquil em sessão solene, tornando-se símbolo local de vida longa e dignidade humana, com reconhecimento por sua trajetória de trabalho e vínculo histórico com El Morro.

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A imagem que chama atenção não é a de um idoso fragilizado, mas a de um homem que ainda sobe em canoas, percorre os esteros e segue em um ofício quase extinto: a produção artesanal de carvão, tradicional do mangue. Ele atribui a longevidade ao trabalho físico constante e a uma alimentação simples, “sem químicos”, segundo relatos à imprensa local.

Carlos Lindao Vera vive em Puerto El Morro, no Equador, e afirma ter 123 anos, segundo a data de nascimento registrada em sua cédula de identidade/Municipio de Guayaquil
Carlos Lindao Vera vive em Puerto El Morro, no Equador, e afirma ter 123 anos, segundo a data de nascimento registrada em sua cédula de identidade/Municipio de Guayaquil
Mesmo com a idade atribuída a ele, Carlos Lindao segue ativo, trabalha no manglar e ainda produz carvão de forma artesanal/API/Teleamazonas
Mesmo com a idade atribuída a ele, Carlos Lindao segue ativo, trabalha no manglar e ainda produz carvão de forma artesanal/API/Teleamazonas
O equatoriano foi homenageado pelo Município de Guayaquil como símbolo de longevidade, dignidade humana e identidade local/Municipio de Guayaquil
O equatoriano foi homenageado pelo Município de Guayaquil como símbolo de longevidade, dignidade humana e identidade local/Municipio de Guayaquil
Para ser reconhecido como o homem mais longevo do mundo, a idade de Carlos Lindao ainda precisa passar por validação internacional, como a do Guinness World Records/API/Teleamazonas
Para ser reconhecido como o homem mais longevo do mundo, a idade de Carlos Lindao ainda precisa passar por validação internacional, como a do Guinness World Records/API/Teleamazonas

Apesar da repercussão, a validação internacional ainda não existe. O caso não foi certificado pelo Guinness World Records nem por grupos especializados em checagem de idades extremas, como a LongeviQuest. Até agora, os registros públicos consistentes se limitam à cédula de identidade equatoriana e ao reconhecimento municipal.

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Para efeito de comparação, os recordes atuais reconhecidos indicam a britânica Ethel Caterham, nascida em 1909, como a pessoa viva mais velha do mundo, e o brasileiro João Marinho Neto, nascido em 1912, como o homem vivo mais longevo, ambos com documentação auditada por especialistas. Se a idade de Lindao fosse comprovada sob os mesmos critérios, ele superaria esses marcos com ampla margem.

Enquanto a certificação não vem, sua história segue sendo contada pelo cotidiano. Um de seus últimos desejos, segundo reportagens, é reencontrar o filho que teve ainda jovem e que nunca conheceu.

Entre documentos e memória, Carlos Lindao permanece como duas coisas ao mesmo tempo: um homem do mangue com registro de nascimento em 1902 e uma possível exceção histórica que ainda aguarda confirmação oficial.

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