Para esclarecer todas as dúvidas, a reportagem do DL explica os detalhes desse fenômeno natural / Reprodução
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Assim como o Diário do Litoral noticiou, na manhã da última quinta-feira (21), a população da cidade de Praia Grande foi surpreendida com o recuo do mar, que dava a impressão de que ele havia secado.
Para esclarecer todas as dúvidas, a reportagem do DL explica os detalhes desse fenômeno natural. Em suma, ele se chama sizígia e não se trata de um alerta para o fim do mundo ou algo do tipo.
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Em entrevista exclusiva, a oceanógrafa Regina Souza, que atua no Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta (NPH-Unisanta), afirmou que isso é uma variação normal da maré.
A especialista destacou que, nesses períodos do ano, esse tipo de situação é bastante comum. “Em junho, por exemplo, ocorreram duas marés ainda mais negativas do que a de hoje”, explicou.
A sizígia é um termo bastante estudado na astronomia e se refere ao alinhamento da Terra, Lua e Sol. Geralmente, esse fenômeno ocorre durante as fases de lua nova ou lua cheia.
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Com isso, a força das marés tende a aumentar, influenciando fenômenos costeiros.
Em algumas regiões do Brasil, como no litoral do estado de São Paulo, a maré pode ficar extremamente baixa, dando a impressão de secura e expondo o leito marinho. No meio científico, esse fenômeno é corriqueiramente chamado de “mar seco”.
Na nossa linha do tempo, o episódio mais antigo comentado por moradores da região aconteceu em São Vicente, no dia 11 de junho.
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Somado a isso, na manhã da última quinta-feira, 21 de agosto, moradores de Praia Grande também relataram a presença do fenômeno natural.
Alguns comentários nas publicações expressaram preocupação, especialmente devido a outras situações que a região já enfrentou recentemente, como enchentes e ressacas.