EMTU teve papel crucial em projetos estratégicos do estado de São Paulo / Divulgação
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A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), estatal paulista que operou por quase 40 anos, foi oficialmente extinta como pessoa jurídica. A decisão foi formalizada em Assembleia Geral Extraordinária no dia 28 de outubro de 2025, e o ato foi divulgado na semana passada no Diário Oficial do Estado.
Recriada em 1986 para planejar e operar o transporte intermunicipal nas regiões metropolitanas, a EMTU teve papel crucial em projetos estratégicos do estado. Em sua estreia, foi responsável pela operação do Corredor ABD de trólebus e, mais recentemente, geriu a complexa malha de ônibus intermunicipais e, notavelmente, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista.
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O VLT de Santos, um dos marcos da mobilidade moderna na região, tem a gestão de suas operações e o planejamento de suas expansões agora sob a responsabilidade direta da Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo).
O processo de dissolução da EMTU, autorizado pela Lei estadual 17.293 (2020), foi ganhando força desde 2024, quando a Lei Complementar 1.413 transferiu as principais atribuições de regulação e fiscalização da estatal para a Artesp. A extinção formal da sociedade conclui a reorganização da administração do transporte público metropolitano.
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