Larissa ganhou o Jeep Compass em uma ação interna de marketing da Quadri Contabilidade, empresa onde trabalhava / Reprodução/Redes Sociais
Continua depois da publicidade
A auxiliar contábil Larissa Amaral e o empresário Rodrigo Morgado fizeram acordo extrajudicial sobre o caso do sorteio do Jeep Compass.
A funcionária teria ganhado o carro em um sorteio da empresa, porém, o mesmo foi tomado dela após demissão, com alegação de que ela não cumpriu com sua parte do regulamento.
Continua depois da publicidade
O homem já havia sido preso por porte ilegal de arma durante operação da Polícia Federal contra o tráfico internacional de drogas.
A empresa já havia tentado propor um acordo para a ex-funcionária, que recusou alegando que a solução era humilhante e não resolveria a situação.
Continua depois da publicidade
A esposa do empresário, Clara Morgado, que é advogada, conseguiu um alvará de soltura para o marido na última quinta-feira (2).
Clara também teria sido responsável por formalizar o acordo com Larissa e seu advogado. O acordo foi extrajudicial, quando há um consenso sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
A decisão foi confidencial e não foi revelado o que ficou combinado entre ambas as partes.
Continua depois da publicidade
Larissa ganhou o Jeep Compass em uma ação interna de marketing da Quadri Contabilidade, empresa onde trabalhava.
O prêmio estava condicionado à continuidade no trabalho por mais um ano e ao cumprimento de metas trimestrais. O carro, segundo ela, apresentava defeitos mecânicos que exigiram cerca de R$ 10 mil em reparos.
A auxiliar foi demitida antes de completar o prazo necessário para ficar definitivamente com o veículo, que ainda estava em processo de transferência de documentação. Após o desligamento, a empresa retomou o carro.
Continua depois da publicidade
A Quadri Contabilidade justificou a demissão apontando questões éticas e comportamentais.
A empresa informou que Larissa teria sublocado o veículo para uma colega, o que era proibido pelo regulamento, já que o Jeep permanecia registrado no nome da empresa até o fim do período de metas.
Além disso, a empresa alegou que ela teria falado mal do programa de incentivo dentro do ambiente de trabalho, comportamento que teria motivado o rompimento do contrato.
Continua depois da publicidade
Larissa, por sua vez, nega ter feito comentários negativos e afirma que sempre manteve postura reservada no trabalho.