15 de Outubro de 2024 • 15:10
Cotidiano
Nesta terça-feira (10), o governador do Partido Novo voltou ao Município e falou de café, de Porto, de Economia e de política
Romeu Zema viu o mar pela primeira vez aos 5 anos durante viagem a Santos / Renan Lousada/DL
Romeu Zema viu o mar pela primeira vez aos 5 anos durante viagem a Santos. E, para quem nasce em Minas Gerais como ele, essa é uma experiência inesquecível, algo tão impactante como se ver no olhar do primeiro amor, como descreveram os poetas Flávio Venturini e Toninho Horta, na canção Todo Azul do Mar.
Na terça-feira, o governador do Partido Novo voltou a Santos e falou de café, de Porto, de Economia. E de política! Na coletiva de Imprensa durante encontro com empresários e políticos na manhã de terça-feira, na Associação Comercial, o jeito mineiro de ser ficou explícito: fala mansa, nenhuma resposta atravessada, nem cotoveladas dos seguranças.
Zema: Não tenho o perfil para cargos no (Poder) Legislativo. Os governadores de centro e de direita têm se reunido e a eleição presidencial faz parte da agenda. Se a direita estiver unida, vai ter um candidato viável em 2026.
Zema: Santos tem um simbolismo muito grande para minha família. Meu bisavô desembarcou aqui em 1898, vindo da Itália. Foi aqui que eu vi o mar pela primeira vez, aos 5 anos, vindo de viagem do Triângulo Mineiro. Santos sempre esteve no meu coração.
Zema: De cada quatro xícaras de café consumidas no mundo, uma é produzida em Minas Gerais. E eu tenho dito aos produtores que deixem de produzir café commodity e passem a produzir cada vez mais café especial para agregar valor aos grãos, com qualidade e diversidade de sabores. O café é como o vinho. E a logística que o Porto de Santos oferece é fundamental para que nosso café chegue em todos os cantos do mundo. Também temos recuperado a malha rodoviária de Minas Gerais para que a logística não seja um gargalo no desenvolvimento do Estado.
Zema: Temos solicitado ao Governo Federal que (o valor de) todas as outorgas de ferrovias seja investido em Minas Gerais. Temos trechos saturados na ligação com o Espirito Santo, o que prejudica nossa exportação de minérios. Nos preocupa muito essa falta de investimentos.
Zema: Recebemos um cemitério de obras inacabadas, seis hospitais de grande porte parados, estradas abandonadas. O déficit orçamentário era de R$ 11,2 bilhões em 2018 e fechamos 2023 com um superávit de R$ 0,2 bilhão. Herdamos R$ 30 bilhões em dívidas e já quitamos R$ 20 bilhões com prefeituras, institutos de previdência e até com o 13º salário dos servidores. Com austeridade e gente boa, você resolve os problemas.
Zema: Temos uma dívida de R$ 165 bilhões com a União (Governo Federal). Em 2019, as dívidas representavam 189% da receita corrente líquida do Estado. Os laboratórios não queriam mais vender medicamentos para nós e tínhamos escolas sem banheiro, as crianças faziam as necessidades na grama. Em 2023, nossas dívidas caíram para 168% da receita corrente líquida. E, desde 2019, geramos 909 mil empregos e a taxa de desemprego caiu para 5,3% no segundo trimestre de 2024. Já são R$ 447 bilhões em investimentos privados desde 2019, quando assumimos o Governo de Minas. Desses, R$ 114 bilhões foram investidos só em 2023.
Zema: Nosso foco é agilizar processos, tributos especiais e análises ambientais. Quem quiser investir em Minas Gerais não vai ficar com projeto parado, perdido, esquecido em alguma gaveta da burocracia. Ninguém vai ficar anos aguardando autorização para investir e trabalhar.
Cotidiano
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