Cotidiano

Efeitos do temporal deixam duas crianças feridas na Baixada Santista

Casos ocorreram em São Vicente; Santos, Itanhaém e Guarujá foram as cidades que mais tiveram ocorrências atendidas

Luana Fernandes

Publicado em 22/03/2024 às 12:24

Atualizado em 22/03/2024 às 14:59

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Segundo a Prefeitura de Santos, a Defesa Civil registrou 25 quedas de árvores pela Cidade / Nair Bueno/DL

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A previsão do tempo já tinha avisado que a virada de tempo viria com força. Não deu outra: o temporal e as rajadas de vento que começaram na noite desta quinta-feira (21) causaram estragos e transtornos aos moradores das nove cidades da Baixada Santista. E pior: duas crianças ficaram feridas em São Vicente por problemas causados pelo temporal. Segundo o levantamento do Corpo de Bombeiros que atende a Região, Santos, Itanhaém e Guarujá foram as cidades com mais ocorrências, sendo queda de árvores a principal delas.

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Muitas ocorrências foram registradas em São Vicente. As mais graves encaminharam duas crianças para o Hospital Vicentino. A primeira ocorrência aconteceu na Rua Polidoro de Oliveira Bitencourt, na Esplanada dos Barreiros. A queda do telhado da residência atingiu uma criança de 3 anos, que sofreu traumatismo crânio encefálico e recebe cuidados no hospital da Cidade.

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O outro registro aconteceu na Avenida Brasil, no México 70. A parede de uma obra em construção cedeu no corredor e atingiu um menino de 9 anos, que também está recebendo cuidados no Hospital do Vicentino com traumatismo crânio encefálico.

Segundo o Corpo de Bombeiros, até a manhã desta sexta-feira (22), Santos registrou 35 chamados: 1 incêndio, 5 quedas de fio, 16 quedas de árvore e 13 problemas com elevador. Segundo a Defesa Civil da Cidade, os fortes ventos chegaram a 134,5 km por hora, com registro de queda de 25 das cerca de 35 mil árvores na Cidade. Não houve vítimas. 

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No cruzamento da Rua Bento de Abreu com Avenida Siqueira Campos, a CET-Santos precisou fazer um bloqueio por conta da queda de uma árvore. “As equipes da Prefeitura estão nas ruas fazendo a retiradas das árvores, limpeza e outros serviços”, explica.

Em Itanhaém, os bombeiros atenderam a 15 ocorrências. A maioria por queda de árvore - 12 registros. Também houve registro de um incêndio e duas quedas de fios de energia. Segundo a Administração Municipal, os danos causados pelos fortes ventos na noite de quinta-feira (21) continuam sendo contabilizados. “Há registros de inúmeras árvores caídas, para as quais a Secretaria de Serviços e Urbanização já iniciou os trabalhos de remoção. Quanto à queda de postes e à falta de energia, estamos aguardando atualizações da concessionária Elektro”, informou através de nota.

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O Corpo de Bombeiros atendeu 11 ocorrências em Guarujá. A maioria por queda de árvores. A Defesa Civil d Cidade informou que o acumulado de chuva das últimas 24 horas foi de 24 mm. A velocidade dos ventos chegou a 106 km/h. O acumulado de chuva mensal está em 172,9 mm. "A equipe recebeu 16 acionamentos de queda de árvores nos bairros Enseada, Tombo, Pitangueiras, Pernambuco e Jardim Las Palmas. Não houve vítimas", informou a Prefeitura através de nota.

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Em Praia Grande, a Prefeitura informou, por meio da Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil da Cidade, que até o momento não foram registrados acionamentos relacionados à forte ventania e chuva que atingiram a Cidade na noite de quinta-feira (21). O índice pluviométrico registrado nas últimas 72 horas foi de 84 milímetros. Já o Corpo de Bombeiros atendeu quatro registros: duas quedas de árvore, uma queda de fio e um incêndio.

“O órgão monitora a incidência das chuvas e os boletins emitidos pela Defesa Civil Estadual e realiza o acompanhamento dos índices pluviométricos diariamente, conforme determina o Plano Preventivo de Defesa Civil (PPDC), que está em vigor, sendo ativado em casos de eventuais ocorrências. A Coordenadoria de Praia Grande conta ainda com o apoio do Centro Integrado de Comando e Operações Especiais (Cicoe), com o monitoramento por câmeras 24 horas por dia nas áreas mapeadas como sendo de riscos a deslizamento ou inundações e também nas praias, em virtude de eventuais ocorrências relacionadas à ressaca do mar”, explica através de nota.

Em Cubatão, de acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), foram registradas cinco quedas de vegetais no município nas últimas 24 horas: na Av. Henry Borden, no Jardim 31 de Março, próximo ao Campo de futebol, uma árvore caiu, obstruindo a via; na Rua Elias Zarzur, no Água Fria, próximo ao ponto final de ônibus, um galho caiu sobre uma moradia; na Rua Vereador Raul José Santana Leite, no Vale Verde, um galho de grande porte caiu sobre a rede elétrica; na Ilha Caraguatá, ocorreu outra queda de árvore.

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“Os acumulados de chuva até às 06h30 desta sexta-feira (22) foram considerados relativamente moderados nas três áreas monitoradas”, explicou a Prefeitura. A área de Encosta Habitada (Posto Cota 400) registrou 17mm; a área de Encosta Industrial (Posto Ultrafértil) registrou 20mm; e a área Central (Posto COMDEC) registrou 12mm.

Em Bertioga, o índice pluviométrico das últimas 24 horas é de 60 mm. As informações são da Defesa Civil da Cidade, que não recebeu chamados para queda de árvores ou de urgência e emergência. “As equipes estão operando dentro do Plano Preventivo da Defesa Civil (PPDC), no nível de observação”, explica.
Já a Defesa Civil de Mongaguá registrou 70,5 milímetros de chuva nas últimas 24 horas. No total, foram 08 ocorrências de quedas de árvores, 03 quedas de postes de transmissão de energia, 04 pontos de ônibus danificados, 01 destelhamento parcial de prédio público e 01 destelhamento total de residência.

Já a Defesa Civil de Mongaguá registrou 70,5 milímetros de chuva nas últimas 24 horas. No total, foram 08 ocorrências de quedas de árvores, 03 quedas de postes de transmissão de energia, 04 pontos de ônibus danificados, 01 destelhamento parcial de prédio público e 01 destelhamento total de residência.

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Em Peruíbe, de acordo com a Defesa Civil, as ocorrências partiram de quedas de galhos grandes e também árvores, totalizando 30. Não teve mais nenhuma ocorrência no COP (Centro Operacional de Peruíbe) até o momento.

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