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Fundada em 28 de junho de 1922, a entidade atende crianças de 0 a 17 anos em sua ­creche e abrigo / Rodrigo Montaldi/DL

Doação. Quando falamos em donativos, o dinheiro é a primeira coisa que nos vêm à mente, mas o ato de doar vai muito além disso. Tempo, roupas, móveis, alimentos, material de higiene e limpeza são alguns tipos de doações aceitas pelo Educandário Anália Franco. 

Fundada em 28 de junho de 1922, a entidade sem fins lucrativos, atende crianças de 0 a 17 anos em sua creche e abrigo. Quem vê o grande prédio na Avenida Ana Costa pode não imaginar, mas doação é a palavra-chave para os quase 96 anos do local.

Para angariar fundos, a entidade tem serviço de telemarketing, quadra de futebol society, lavanderia, salão de festas, espaço para salas comerciais, bazar permanente e promoção de eventos ao longo do ano. Tudo isso ajuda a manter 243 crianças e 123 funcionários. A diretoria, composta por sete pessoas, é totalmente voluntária.

Fora a gerência, apenas quatro pessoas fazem trabalho voluntário no local atualmente - o que é pouco, visto o tamanho e a quantidade de crianças atendidas. “Anália Franco foi uma mulher que se dedicou a vida inteira a caridade”, relata o presidente Cláudio Neves. “Queremos que as pessoas venham se doar”, complementa. 

Sócio da Fraternidade de Santos - mantenedora do Anália Franco - há 14 anos, o presidente faz parte da nova gestão. Presidente, vice-presidente, 1º tesoureiro, 2º tesoureiro, 1º secretário, 2º secretário e diretor de patrimônio assumiram em novembro de 2016 e têm a responsabilidade de gerir a entidade. 

“Todos trabalham em outros locais e dedicam parte do seu tempo livre aqui. Mas não somos apenas sete, a administração é democrática e todos podem contribuir”, conclui o 1º tesoureiro, Fabiano Viana da Silva.

Abrigo

Além da creche, a entidade também mantém um abrigo, que tem o conceito de moradia. “Fazemos de tudo para que os abrigados sintam que estão em uma casa”, informa o presidente. 

O abrigo fica em local diferente do Educandário e sem sinalização, para preservar as crianças e adolescentes que moram lá. 

Atualmente, a casa abriga 10 crianças, mas tem capacidade para 12, de 0 a 18 anos, de ambos os sexos. Para atender essas crianças, dois assistentes sociais, um psicólogo e apoiadores fazem parte da equipe. 

“Quando o adolescente completa 18 anos, passa por um processo de transição até sair do local. Não é simplesmente retirado do abrigo no 18º aniversário”, explica Cláudio Neves.

“Venha visitar o Educandário, conhecer e ver as nossas necessidades”, pede o presidente. Para ele, é importante que as pessoas conheçam essa instituição de caridade e ajudem da forma como acharem melhor. 

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