Educação: Plataforma do Google em Itanhaém

Tecnologias que reforçam ações pedagógicas e inovam o modelo de ensino fazem parte do ensino de Itanhaém. Um exemplo é a parceria com a plataforma Google for Education, firmada em 2018, que começará a ser implantada na Rede Municipal de Ensino com a formação de 50 profissionais, entre professores e gestores do ­Ensino Fundamental dos anos finais (6º ao 9º). A capacitação tem como objetivo torná-los multiplicadores da informação e acontece até sexta (22), no Centro Municipal Tecnológico de Educação, Cultura e Esportes (­CMTECE), localizado na Avenida Condessa de Vimieiros, 1.131, ­Centro.

A novidade pedagógica foi criada especialmente para professores e alunos se conectarem a qualquer hora e de onde estiver por meio de dispositivos móveis (computadores, notebooks, tablets ou celulares). A plataforma possui um conjunto de ferramentas didáticas do Google G Suite, um pacote de recursos para serem utilizados dentro e fora da sala de aula, como o Google Classroom, uma sala virtual na qual o professor pode criar grupos, aulas, compartilhar, organizar tarefas com os estudantes e obter os resultados em tempo real.

Além disso, as ferramentas do Google for Education podem ser utilizadas por meio dos Chromebooks – equipamentos semelhantes a notebooks com sistema Chrome OS – que permite a utilização dos principais recursos on-line e off-line.  Os dispositivos abrem novas portas para a criatividade, utilizando as ferramentas do Google de forma simples, segura e compartilhável entre professores e alunos.

A implantação do Google for Education nas escolas municipais ampliará os horizontes de professores e alunos que estarão cada vez mais conectados utilizando uma linguagem moderna, levando a interatividade dos smartphones para o ambiente escolar. O novo modelo de ensino proporciona ao aluno o aprendizado em seu próprio ritmo e forma cidadãos digitais ­responsáveis.

Interatividade

Mais da metade da rede de educação de Itanhaém dispõem de tablets, sala de informática e aulas de robóticas, além do uso rotineiro da lousa digital. No Jardim Suarão, a Escola Municipal Professora Dalva Dati Ruivo foi uma das primeiras unidades a trabalhar com um dos quatro recursos e que é considerada um modelo que deve ser expandido para aos ­demais estabelecimentos da cidade, de acordo com o Plano ­Municipal de ­Educação.

Em uma das salas visitas pela reportagem, o uso de tablets permitiam o acompanhamento em tempo real das principais dúvidas dos alunos em relação ao ­simulado da Olimpíada Brasileira de Matemática (­Obmep).

Para lidar com as novas formas de ensinar, os docentes precisaram voltar para sala de aula e aprender a lidar com os recursos. “Passamos por uma formação e somos também multiplicadores. Tem sido muito bom contar com esses recursos, pois se o aluno não entende uma forma ele pode compreender de outra, além de abrir ­oportunidade de uma aula inversa: o aluno chega com uma questão e a gente se aprofunda nela”, destaca Alex Borges de Campos Filho, professor de ciência.