Entenda por que o seu ritmo digestivo é único e quando a variação é um sinal para procurar ajuda / Freepik
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As queixas digestivas se apresentam de várias maneiras e raramente obedecem a uma única regra.
Algumas pessoas lidam diariamente com gases, enquanto outras enfrentam cólicas ou sentem que o intestino não funciona como deveria.
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Isso leva a uma das perguntas mais frequentes: qual é o número ideal de vezes para ir ao banheiro?
Essa curiosidade persiste porque muitos aprenderam que a evacuação precisa ser diária. Contudo, a comunidade científica não trata este tema com essa inflexibilidade.
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Muitas vezes, a pressão por evacuar todos os dias causa ansiedade desnecessária. Os especialistas, contudo, indicam que a frequência ideal é mais ampla do que se imagina.
Em entrevista à VeryWell Health, o gastroenterologista Babak Firoozi explica que pessoas com boa saúde geralmente evacuam dentro de um grande espectro.
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Essa normalidade abrange desde três vezes ao dia até três vezes por semana.
Segundo o profissional, essa diferença de rotina é normal, desde que não haja desconforto ou uma mudança súbita no ritmo habitual.
A variação no ritmo de evacuação tem razões fisiológicas. Segundo o gastroenterologista Andrew DuPont, é fato que "algumas pessoas simplesmente têm motilidade intestinal mais lenta ou menos contrações", disse à VeryWell Health.
Isso significa que o trânsito intestinal de certos indivíduos é naturalmente mais lento.
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Além da velocidade natural, certas condições, como a síndrome do intestino irritável ou a doença inflamatória intestinal, também podem diminuir a frequência.
Embora a consistência seja o ponto crucial, não se sinta mal por perder um dia. Andrew DuPont tranquiliza, afirmando que "você precisa ser consistente e não deve sentir nenhum desconforto. Não se preocupe se perder um dia específico".
No entanto, é essencial estar atento a sinais de alerta. Mudanças repentinas, dor frequente ou dificuldade para evacuar podem indicar que algo está fora do normal e deve ser investigado.
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Observar atentamente o próprio corpo ajuda a determinar se é necessário buscar aconselhamento médico.