14 de Outubro de 2024 • 05:08
“Não dá mais para trabalhar. O diesel está custando R$ 3,10. No entanto, 70% da riqueza do Brasil está sendo transportada por caminhões. Vamos ficar 72 horas parados”, afirmou Edson Elias de Souza, durante o protesto contra aumento do preço do diesel, excesso de pedágios e baixo valor do frete, que bloqueou a pista Sul da Rodovia Anchieta, entre os quilômetros 61 e 64, incluindo a marginal.
Outro caminhoneiro, Welinton Silva de Melo, estava revoltado com a possibilidade do sindicato da categoria ser penalizado pelo tempo parados. “Dez mil por hora de paralisação é uma afronta ao trabalhador”, disse.
Djalma Santos reclama que os caminhoneiros não aquentam mais pagar pedágio. “Por eixo, pagamos R$ 22,00. Isso é um roubo. Um caminhão paga R$ 110,00 só de pedágio entre São Paulo e Santos”.
Maurílio de Santana afirma que para levar uma carga de São Paulo para Uberaba (MG) o caminhoneiro gasta R$ 900,00 de pedágio e R$ 1.500,00 de combustível. “Sobram R$ 600,00 do frete. Se ocorrer um problema na estrada, ficamos no prejuízo. Não estamos conseguindo pagar o caminhão e sustentar a família”.
Polícia
O major da Polícia Rodoviária Alexandre Xavier, que permaneceu parte do tempo negociando a liberação do viaduto pelos caminhoneiros, disse que o principal objetivo da polícia era o de evitar acidentes e roubos nas imediações. “Estamos conversando para liberar o acostamento para a passagem dos veículos menores. Estamos trabalhando com equipes de três companhias e mais reforços. O ponto crítico é o viaduto”, resumiu.
Fim do protesto
Os manifestantes, que ocuparam o lado direito da pista, incluindo o outro sentido, pararam todos os veículos acima de três eixos. Somente carros, ambulâncias, ônibus e motocicletas podiam passar pelo lado esquerdo, proporcionando diversos pontos de lentidão. Muitos trabalhadores resolveram seguir a pé para casa. A Polícia ameaçou retirar os caminhões, mas os guinchos da Ecovias eram represados pelos manifestantes, que formavam grupos em vários pontos da pista.
A entrada da Cidade só voltou ao normal às 18h30 de ontem (24).
Diário Mais
O futuro edifício será monumental, com 170 andares e impressionantes um quilômetro de altura
Diário Mais
Um dos naufrágios mais emblemáticos e significativos é o do Príncipe de Astúrias, que é frequentemente comparado ao famoso Titanic