Cotidiano

Dirigentes africanos pedem mobilização "mais ampla" no Mali

Soldados franceses e malinenses combatem grupos islâmicos armados no país.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/01/2013 às 13:45

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Os dirigentes da África Ocidental apelaram hoje (19) para uma mobilização internacional "mais ampla" nas operações militares no Mali, onde soldados franceses e malinenses combatem grupos islâmicos armados, à espera do destacamento de uma força militar africana.

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“A hora chegou para um compromisso mais amplo das grandes potências e do maior número de Estados e organizações nas operações militares, para que uma maior solidariedade rodeie a França e a África na guerra total contra o terrorismo no Mali”, declarou o chefe de Estado da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, presidente em exercício da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao).

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Ele falou hoje na abertura da reunião de cúpula, em Abidjan, capital da Costa do Marfim, para acelerar o destacamento da força militar regional para o Mali. O presidente interino do Mali, Dioncounda Traoré, também participou.

O presidente do Chade, Idrisse Deby – cujo país não faz parte da Cedeao, mas que prometeu enviar 2 mil soldados – e o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, também participam do encontro. Os participantes deverão decidir “acelerar” o destacamento da Missão Internacional de Apoio ao Mali (Misma), que recebeu mandato da Organização das Nações Unidas (ONU) para ajudar o Mali a retomar o controle do norte do país, que estava ocupado há mais de nove meses por grupos armados islâmicos.

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A operação francesa, que começou há oito dias, não tem o objetivo de substituir a Misma, que deve ser deslocada o mais rapidamente possível, segundo o chanceler francês.

Cerca de 2.000 membros da Misma devem ser destacados para o Mali de hoje até o dia 26 de janeiro. Uma centena de soldados do Togo e da Nigéria já chegaram à capital do Mali, Bamako.

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