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Cotidiano

Diretora de escola municipal de São Vicente se defende

Responsável diz que problemas apontados pelos pais estão sendo resolvidos. Reportagem do DL foi até o local, entrou na escola, e falou com funcionários

Publicado em 07/05/2014 às 10:50

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No mês passado, o Diário do Litoral recebeu a denúncia de um grupo de pais sobre a Escola Municipal Kelma Maria Tofetti, situada no Humaitá, em São Vicente. Segundo eles, há falta de professores, falta de segurança e problemas estruturais na unidade.

Esta semana, na última segunda-feira, dia 5, a diretora da escola, Diná Marinho, respondeu aos questionamentos feitos pelo Diário do Litoral. A reportagem esteve no local assim que recebeu a denúncia, mas não encontrou a responsável pela direção da unidade na escola.

“A Secretaria de Educação efetua atribuição de aulas semanalmente. Quando há afastamentos de professoras por qualquer motivo em nossa unidade escolar, imediatamente enviamos ofício solicitando professor para substituição da mesma; mas dependemos que as professoras que são chamadas para atribuição, escolham a nossa unidade. Enfim ficamos algum tempo sem professor substituto por conta da escolha dessas classes. Em nenhum momento dispensamos alunos por qualquer tipo de falta de algum professor”, explica Diná. Já quanto à falta de água, a diretora explica que desde fevereiro a escola passa por dificuldades com esse problema. “Solicitamos auxílio à Seduc que, prontamente, nos atendeu. Como o problema não era tão simples, a Codesavi (Companhia de Denvolvimento de São Vicente) e a Sabesp entraram em consenso para que o problema fosse solucionado. Hoje (ontem, dia 5) será feita uma nova rede de água potável saindo do relógio até a caixa d’agua que também será trocada de lugar, pois já tivemos dois episódios onde a própria comunidade invade a unidade escolar e tomam banho dentro da caixa d’água”, explica. A diretora afirma que, durante este período, a escola solicitou que as crianças levassem a própria garrafa de água e os banheiros eram limpos na medida do possível com a água que vinha da rua.

Os pais também afirmaram na denúncia que os alunos reclamam sempre sobre o sabor da merenda e a direção garante que há um cardápio nutricional para que as cozinheiras sigam. “Tratando-se de crianças não podemos nem salgar e muito menos adoçar fora dos padrões, a comida é feita e temperada com bom senso”.

Escola atende crianças de três a seis anos (Foto: Luiz Torres/DL)

O pátio também incomoda os alunos. Segundo os pais, os alunos não podem brincar no local quando há chuvas constantes porque a água invade boa parte do espaço reservado para o intervalo entre as aulas. “Quando há chuvas constantes na área externa da unidade formam poças d’água. As serventes retiram a mesma com frequência para que os alunos não sejam prejudicados e já solicitamos via ofício à Seduc que seja feita mais uma vez a limpeza nas caixas de passagem de água para a rua para amenizar esse problema”, explica.

O grupo também questionou a presença da diretora na escola. ”A minha presença na unidade escolar é frequente. Tenho um horário a ser cumprido juntamente com a vice-diretora e a coordenadora. Se muitas vezes não estive presente é porque me ausentava para ir há reuniões efetuadas pela Secretaria de Educação em benefício da nossa comunidade escolar”.

A direção da escola esclarece também que os nomes dos pais que efetuaram essa denúncia apresentada não existem na unidade escolar.

Assim que recebeu a denúncia, a reportagem do DL foi até o local, entrou na escola, falou com funcionários, mas não conseguiu falar com a diretora. Diante das reclamações dos pais, a Secretaria de Educação da Cidade foi questionada especificamente sobre a falta de segurança, a falta de infraestrutura e os problemas com a merenda, mas a Prefeitura de São Vicente, por meio da Seduc, se ateve a responder que iria averiguar as reclamações para tomar as providências necessárias.

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