Cotidiano
Incêndios em áreas sensíveis, desafios de infraestrutura e a posse de Mário Covas marcaram a história do litoral sul no final do ano de 1998
O DL tem uma trajetória de jornalismo combativo, independente e conectado à Baixada Santista / Nair Bueno/DL
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O Diário do Litoral completou nesta quarta-feira (12) a marca de 27 anos de fundação, celebrando uma trajetória de jornalismo combativo, independente e profundamente conectado à Baixada Santista.
Lançado em novembro de 1998, o jornal se consolidou como uma das vozes mais ativas da região, registrando e, em muitos casos, denunciando os fatos que definiram o cotidiano e o futuro do Litoral Sul Paulista.
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Para celebrar este marco, relembramos as principais manchetes que dominaram os noticiários no período de sua fundação, entre 12 de novembro e 31 de dezembro de 1998.
O final da década de 1990 foi um período de incerteza econômica global, com a sombra da Crise Financeira Asiática ainda muito presente. Os mercados internacionais oscilavam com temores de recessão, e o Brasil, já sob o segundo mandato do reeleito Fernando Henrique Cardoso (FHC), tentava se blindar contra a instabilidade externa.
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As economias globais observavam atentamente a situação na Rússia e na Ásia, enquanto a Lei de Extensão do Termo de Direitos Autorais era assinada nos Estados Unidos, garantindo 20 anos adicionais de direitos exclusivos para a indústria de entretenimento.
Já na política interna, o foco se voltava para as transições de poder estaduais, fruto das eleições realizadas em outubro. Os governadores eleitos e reeleitos, como Mário Covas, preparavam suas equipes para a posse em janeiro de 1999, prometendo novos rumos para estados cruciais, como São Paulo, que impactavam diretamente a Baixada Santista.
Por aqui, questões como o desenvolvimento portuário, os problemas de moradia e o trânsito nas principais vias, como as que ligam a cidade de Santos à região metropolitana, dominavam as pautas diárias, exigindo a cobertura investigativa que se tornaria uma marca do Diário do Litoral.
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A segurança e a infraestrutura também estiveram em destaque. Em Santos, por exemplo, o ano de 1998 foi marcado por grandes sustos, incluindo um incêndio de grandes proporções na Ilha Barnabé, que causou pânico entre os moradores. Tais eventos reforçavam a necessidade de um jornalismo atento às emergências e aos riscos ambientais da região.
Basicamente, o foco estava na transição de poder e nos planos de investimento para a região da Baixada Santista. As pautas sobre segurança pública, saúde regional e obras de infraestrutura, prometidas pelos políticos eleitos, estavam no centro do debate local.
Ao longo de 27 anos, o Diário do Litoral esteve ao lado do leitor, cobrindo esses desafios e garantindo que os fatos mais relevantes da Baixada Santista fossem noticiados com a profundidade e a relevância que a região merece.
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