 
						Segundo tradições antigas, as almas dos antepassados podem se aproximar dos vivos para transmitir orientação e bênçãos / ImageFX
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No dia 31 de outubro, o clima de mistério e simbolismo do Halloween desperta um conceito antigo e poderoso: o momento em que, segundo tradições esotéricas, 'o véu entre os mundos está mais fino'.
A expressão, presente em culturas pagãs e espiritualistas, refere-se a um período de maior conexão entre o plano físico e o espiritual, quando as fronteiras energéticas se tornam mais sutis e a intuição humana ganha força.
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A ideia do 'véu' é uma metáfora ancestral que simboliza a barreira invisível entre o mundo dos vivos e o dos espíritos. Durante o Halloween, ou Samhain, como era chamado pelos povos celtas, acredita-se que essa fronteira enfraquece, permitindo uma troca mais intensa de energia, sabedoria e mensagens espirituais.
Segundo tradições antigas, as almas dos antepassados podem se aproximar dos vivos para transmitir orientação e bênçãos. Por isso, o período é considerado propício para rituais de conexão ancestral, meditação, orações e práticas de proteção energética.
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Muitos acreditam que, nos últimos dias de outubro, o aumento da sensibilidade espiritual se manifesta por meio de:
Sonhos vívidos ou simbólicos;
Sensações repentinas de presença espiritual;
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Coincidências intensas e significativas;
Arrepios e percepções sutis de energia ao redor.
Essas experiências, interpretadas como sinais do 'afinar' do véu, não são vistas como motivo de medo, mas como convites à introspecção, cura e reconexão espiritual.
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De acordo com tradições esotéricas e orientações de espiritualistas, o ideal é aproveitar o 31 de outubro para equilibrar e fortalecer o campo energético. Pequenos rituais podem potencializar a harmonia e proteção:
Acender uma vela branca em agradecimento pela vida e pelos aprendizados;
Fazer um banho de descarrego com sal grosso, arruda ou alecrim;
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Rezar uma oração de proteção para afastar influências negativas;
Meditar pedindo intuição e clareza para o novo ciclo.
Esses gestos simples ajudam a alinhar as energias e abrir o coração para as mensagens do plano espiritual, segundo crenças populares.
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Embora o Halloween moderno tenha se tornado uma festa popular marcada por fantasias e diversão, suas origens remontam ao festival celta do Samhain, celebrado há mais de dois mil anos. Naquela época, acreditava-se que o fim do outono representava o encerramento do ciclo da colheita e o início do período de introspecção espiritual.
O esotérico João Bidu resume o momento como um portal energético de renovação:
'Quando o véu entre os mundos está mais fino, não é hora de temer o invisível, mas de honrar o sagrado, respeitar as energias e renovar a luz interior.'
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Mais do que um feriado temático, o Halloween é visto por espiritualistas como uma noite de reconexão com o invisível, um lembrete de que a vida e a morte coexistem em equilíbrio e de que o amor e a energia transcendem o tempo.
Assim, acender uma vela, fazer uma prece ou meditar pode ser mais do que um ritual: pode ser uma forma de celebrar a continuidade da vida, a presença dos que vieram antes e a força da espiritualidade que atravessa os mundos.