Cotidiano

Dia da filiação de Papa no PSDB pode mudar

A filiação estava marcada para as 20 horas de amanhã

Publicado em 29/09/2013 às 02:12

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Marcada inicialmente para as 20 horas de amanhã, na sede do PSDB santista, a filiação do ex-prefeito santista João Paulo Tavares Papa na nova legenda pode ser adiada. Outro evento, na Capital, com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), em data a ser definida, pode marcar a entrada no partido do ex-chefe do Executivo santista.

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A saída da antiga legenda depois de 30 anos ainda deixa mágoas no PMDB santista. Um dos filiados mais antigos, o vereador Antônio Carlos Banha Joaquim afirma lamentar a saída de Papa "do partido que o acolheu em seus primeiros passos na política. E só não é mais sentida porque, aos poucos, já vinha se afastando do partido, o que acabou se concretizando até de forma melancólica".

Na semana passada, o presidente do PMDB santista, Marcus De Rosis, também tinha feito comentários duros sobre a saída do ex-prefeito. "Um pedaço de papel o mantinha filiado", chegou a declarar, entre outras afirmações mais ácidas.

Uma semana após a oficialização da saída de Papa, Banha afirma que vê o ex-prefeito "como o comandante do transatlântico Costa Concordia, Francesco Schettino, que o afundou no Mar do Mediterrâneo, próximo à Ilha de Giglio, no litoral da Itália, em janeiro do ano passado".

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Filiado antigo, Banha critica saída de Papa e o compara ao comandante Francesco Schettino (Foto: Matheus Tagé/DL)

Segundo Banha, "depois de navegar por oito anos em águas tranquilas, no comando do partido, o ex-prefeito afundou o PMDB na praia, quando estávamos prontos e ansiosos para mais uma etapa de nosso fortalecimento enquanto representantes e dirigentes de uma legenda que tanto contribuiu para a concretização da democracia no País e trouxe imensurável progresso para a nossa Cidade".

"Vê-se, que em sua caminhada política, Papa cuidou de um projeto pessoal, abdicando dos sábios ensinamentos deixados por Oswaldo Justo, ferindo principalmente a fidelidade partidária. Mas, de qualquer maneira, a retirada de Papa dos quadros do PMDB serve para oxigenar as ideias e possibilitar a renovação que o partido há tempos esperava", finaliza Antônio Carlos Banha Joaquim.

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