Cotidiano

DH faz vistoria técnica em travessia Guarujá-Bertioga nesta terça (25)

Ponto de encontro será na travessia de balsa na margem de Guarujá

Carlos Ratton

Publicado em 25/06/2024 às 06:40

Atualizado em 25/06/2024 às 08:24

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Vale lembrar que o Diário do Litoral vem, há pelo menos dois anos, denunciando o descaso do Estado em relação à travessia entre Guarujá e Bertioga / Nair Bueno / Diário do Litoral

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Nesta terça-feira (25), às 10 horas, a engenheira Jamile Consulin, diretora do Departamento Hidroviário (DH) do Estado de São Paulo, junto com representantes da Associação Guarujá Viva (AguaViva), fará uma visita técnica nas travessias de balsas Guarujá-Bertioga-Guarujá. O ponto de encontro será na travessia de balsa na margem de Guarujá.

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A intenção é discutir e apontar soluções sobre as constantes filas, interrupções de transporte e a falta de embarcações, já que atualmente existe somente um rebocador amarrado a um flutuante, em substituição às balsas que foram retiradas aproximadamente há um ano. A travessia Santos-Guarujá-Santos também será visitada.

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O Diário vem há pelo menos dois anos denunciando os problemas na travessia Guarujá-Bertioga. A última reportagem informou que Jamile prometeu, num projeto futuro, melhorar a dragagem no canal para aumento do calado para facilitar o tráfego e a atracação das barcas. 

Abaixo-Assinado

Vale lembrar que a engenheira recebeu, numa visita anterior, um abaixo-assinado reivindicando da retirada dos rebocadores amarrados ao flutuante. As balsas que fazem a travessia não possuem motores. As inúmeras paralisações da travessia afetam não só a população de ambas as cidades, que perde horário de trabalho, da escola, de consultas médicas e diversos outros compromissos, como turistas que vêm para a região.

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Isso porque há o perigo da hélice e o fundo do rebocador tocarem na lama próxima às margens do canal, danificando a embarcação que baliza o flutuante que leva veículos e pedestres ao atracadouro. Ele (flutuante) não pode encostar no berço entre o manguezal e o ponto de embarque e desembarque.

A última denúncia envolvendo a travessia apontou que as duas balsas - a Bacharel (com capacidade para 12 veículos) e a FB14 (28 veículos) que deveriam estar operando na travessia, estavam sendo utilizadas na travessia Santos-Guarujá e não em manutenção, conforme vinha propagando a Secretaria de Meio Ambiente e Logística (Semil), do Governo Paulista.

A secretária estadual Natália Resende revelou que o sistema de travessias litorâneas estava com uma estrutura precária por conta de reformas emergenciais nas embarcações. A engenheira Jamile deverá ver de perto essa situação.  

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O Diário vem publicando que a anunciada manutenção acontece desde 2022. A solução, segundo Natália, seria é uma Parceria Público Privada (PPP) e que o leilão para convocar empresas interessadas em participar do edital só deveria acontecer no segundo trimestre de 2025, com a inclusão da travessia. 

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