Cotidiano

Deputada pede à Marinha estudo para melhorar navegação no Rio Itanhaém

O Rio Itanhaém e seus afluentes já foram navegáveis até suas cabeceiras. Hoje, com a intensa deposição de sedimentos, a navegação está restrita para embarcações de médio porte

Da Reportagem

Publicado em 06/05/2021 às 16:24

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Rosana Valle (PSB) pediu à Marinha do Brasil orientações e um estudo que aponte a melhor solução para reduzir os acidentes na Barra do Rio Itanhaém / Divulgação

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A deputada federal Rosana Valle (PSB) pediu à Marinha do Brasil orientações e um estudo que aponte a melhor solução para reduzir os acidentes na Barra do Rio Itanhaém e assim incentivar o aproveitamento do turismo náutico, no curso de água que tem 7 quilômetros das suas cabeceiras até a foz.

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O balizamento e sinalização do canal de acesso ao mar, já sugerido pela Marinha, e a implantação de molhes, apontado pela Escola Politécnica (Poli) da USP, são opções que, embora apresentadas, não foram levadas adiante.

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“Itanhaém tem no turismo sua principal atividade, que precisa ser incentivada no pós-pandemia. Além da retomada do aeroporto, temos que resolver o problema da pouca profundidade na foz do rio Itanhaém”, disse a deputada, lembrando que a situação põe em risco barcos de turismo e pesqueiros; impede o desenvolvimento do setor náutico e a possibilidade de se criar um atracadouro para embarcações que navegam entre Cananéia e Santos.

O Rio Itanhaém e seus afluentes já foram navegáveis até suas cabeceiras. Hoje, com a intensa deposição de sedimentos, a navegação está restrita para embarcações de médio porte. Só com barcos pequenos é possível atingir pontos mais distantes.

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Além de receber as águas dos rios Preto e Branco, a bacia hidrográfica conta com os rios  Guapurá, Cabuçú, Negro Morto, Volta Deixada, Campininha e do Poço. Há muita vida nos rios, com peixes de água doce e salgada, além de manguezais e Mata Atlântica nas margens.
 
O estudo da Poli-Usp, realizado entre 1991 e 2003, a pedido da Prefeitura e do DAEE, previa a construção dos molhes que, colocados na desembocadura do rio, canalizariam a corrente, mantendo a barra navegável. Os molhes teriam cerca de 800 metros de comprimento cada, formando um canal profundo.

A opção de dragagem não foi considerada viável pelo estudo, uma vez que teria que ser feita com muita frequência e a custo elevado. Há ainda o risco de os  molhes acarretarem deslocamento de areia às praias vizinhas.

Por isso, a deputada defende um novo e definitivo estudo, incluindo possíveis riscos e estimativas de custo das opções. “É preciso evitar a continuidade dos acidentes com embarcações. Assim, além do estudo, poderia ser feita uma audiência pública envolvendo a Marinha, a prefeitura, toda a sociedade local, a Universidade Santa Cecília, Associação dos Engenheiros e Arquitetos e os pescadores de Itanhaém.

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