Cotidiano

Depois de 30 anos, Banco Central anuncia o fim das cédulas clássicas de R$ 2 a R$ 100

O Banco Central decidiu que essas notas devem ser recolhidas pelos bancos sempre que forem movimentadas

Fábio Rocha

Publicado em 04/12/2025 às 12:33

Atualizado em 04/12/2025 às 12:39

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As cédulas da segunda família, lançadas a partir de 2010, permanecerão em circulação / Agência Brasil

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Trinta anos depois do lançamento do Real, as primeiras cédulas criadas em 1994 começam a desaparecer silenciosamente.

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O Banco Central decidiu que essas notas devem ser recolhidas pelos bancos sempre que forem movimentadas, mas sem criar campanhas públicas ou exigir que a população faça trocas presenciais.

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Para o consumidor comum, nada muda: elas continuam valendo integralmente. A decisão não tem relação com desmonetização, e sim com manutenção da qualidade do dinheiro físico.

Muitas dessas notas mais antigas já não apresentam condições ideais, pois perderam nitidez, estão rasgadas ou desgastadas e dificultam a conferência dos itens de segurança.

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Segundo o BC, manter papel-moeda danificado em circulação prejudica tanto a segurança quanto a eficiência do sistema financeiro.

As notas da primeira família do Real, de 1994, estão sendo retiradas gradualmente pelos bancos / Banco Central/Divulgação
As notas da primeira família do Real, de 1994, estão sendo retiradas gradualmente pelos bancos / Banco Central/Divulgação
Mesmo recolhidas, continuam tendo valor e podem ser usadas normalmente / Banco Central/Divulgação
Mesmo recolhidas, continuam tendo valor e podem ser usadas normalmente / Banco Central/Divulgação
O objetivo é renovar o dinheiro físico e retirar cédulas muito desgastadas / José Cruz/Agência Brasil
O objetivo é renovar o dinheiro físico e retirar cédulas muito desgastadas / José Cruz/Agência Brasil
A convivência entre dois padrões de notas encarece e dificulta operações automatizadas / Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A convivência entre dois padrões de notas encarece e dificulta operações automatizadas / Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Além do desgaste natural, há uma questão prática: o país convivia com dois modelos diferentes de cédulas, o antigo, de tamanho único, e o atual, lançado em 2010, com dimensões distintas para cada valor.

Essa duplicidade complica a operação de caixas eletrônicos, máquinas de venda e sistemas que manipulam dinheiro em espécie, elevando custos de manutenção e processamento.

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O recolhimento funciona de forma automática. Pagou uma conta com uma nota antiga? Depositou uma cédula da primeira família no caixa? Ela já não volta para as ruas.

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O banco separa, envia ao Banco Central e recebe em troca cédulas modernas para repor o valor. O cidadão não precisa fazer absolutamente nada: o processo acontece no fluxo normal do dia a dia.

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Todas as cédulas do início do Plano Real entram nessa regra: R$1, R$5, R$10, R$50, R$100 e até a edição especial de R$10 feita de polímero.

Somente as notas redesenhadas a partir de 2010 permanecem como padrão definitivo. Para quem encontra uma nota antiga na carteira, não há mistério: pode usar, pagar, depositar ou guardar como lembrança. Não existe prazo final de validade determinado.

Principais pontos:

  • As notas da primeira família do Real, de 1994, estão sendo retiradas gradualmente pelos bancos.
  • Mesmo recolhidas, continuam tendo valor e podem ser usadas normalmente.
  • O objetivo é renovar o dinheiro físico e retirar cédulas muito desgastadas.
  • A convivência entre dois padrões de notas encarece e dificulta operações automatizadas.
  • O recolhimento ocorre automaticamente quando as cédulas entram no sistema bancário.
  • Todas as notas antigas — inclusive a comemorativa de R$10 em polímero — serão substituídas.
  • As cédulas da segunda família, lançadas a partir de 2010, permanecerão em circulação.
  • O consumidor não precisa trocar nada: basta usar as notas normalmente.
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