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Cotidiano

Defesa Civil de Guarujá participa de capacitação de sistema de alerta de ressacas e inundações

Sistema integra informações de previsão de condições marítimas, altura de maré, ondas e monitoramento de situação de praias do litoral

Da Reportagem

Publicado em 17/11/2023 às 22:00

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O Saric integra informações de previsão de condições marítimas, altura de maré, ondas e monitoramento de situação de praias do litoral paulista / Divulgação/PMG

Com objetivo de discutir como os fenômenos meteorológicos extremos afetam as nossas praias, bem como criar medidas para se adaptar as mudanças climáticas, os agentes da Defesa Civil de Guarujá participaram na última quinta-feira (16) de um curso de capacitação sobre o Sistema de Alerta de Ressacas e Inundações Costeiras (Saric). A instrução foi realizada na Praia da Enseada e promovida pelo Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), ligada à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

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O Saric integra informações de previsão de condições marítimas, altura de maré, ondas e monitoramento de situação de praias do litoral paulista. O modelo integrado conta com pontos de monitoramento no mar. A plataforma será incorporada aos planos de contingência municipais e deverá operar já a partir de janeiro.

“Essa capacitação foi essencial, pois conhecemos as ferramentas tecnológicas do sistema de alerta que vão nos ajudar no trabalho de prevenção, bem como implementar medidas de adaptação e mitigação dos fenômenos climáticos extremos na nossa região”, afirmou o assessor da Defesa Civil, Carlos Adolfo.

O curso preparatório foi ministrado pela pesquisadora científica e professora Célia Regina de Gouveia Souza do IPA. “Toda essa tecnologia é importante para que as Defesas Civis tomem medidas adequadas tanto em eventos extremos, como em ações preventivas para conter o desaparecimento de praias”, enfatizou a pesquisadora científica.

A atividade de campo envolveu a apresentação da plataforma do Saric, bem como a observação de duas áreas da Praia da Enseada. Na primeira, os técnicos observaram as dunas e os jundus, mata de baixa estatura, típica de praias da Baixada Santista e de regiões praianas, que são barreiras naturais e indicam a regeneração ambiental. Já a segunda, localizada no Canto do Tortuga, os agentes puderam analisar os indicadores de erosão costeira.

Também participaram representantes do Instituto oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) e membros do Núcleo de pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta.

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