Patrick Henrique é um artista que carrega no DNA a pulsação do bairro da Bela Vista / Divulgação
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O samba paulista ganha um novo fôlego com a ascensão de Patrick Henrique, artista que carrega no DNA a pulsação do bairro da Bela Vista e a herança da escola de samba Vai-Vai.
Neto de trompetista e filho do percussionista Marcelo Bianca, que já acompanhou gigantes como Arlindo Cruz e Raça Negra, Patrick começou sua jornada musical aos quatro anos na bateria mirim.
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Após anos de experiência como percussionista ao lado de vozes como Paula Lima e Luciana Mello, o cantor consolidou sua carreira solo em 2022, apresentando uma proposta que mistura o "pagode astral" com uma musicalidade refinada, fruto de sua passagem pelo coral da Escola Tom Jobim e pela música gospel.
O grande diferencial de sua trajetória atual é a ocupação cultural do Bixiga através do projeto “Resenha do PH”, que democratiza o acesso ao samba ao promover shows abertos que tomam as vias públicas da capital.
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Segundo o artista, o objetivo é proporcionar uma experiência de proximidade e celebração coletiva sem barreiras financeiras. Sobre o sucesso da iniciativa, que chegou a reunir mais de mil pessoas em uma única edição, Patrick afirma que “esse é um projeto que me representa; quero que o povo possa curtir o pagode sem precisar pagar ingresso, só viver a música. O último show pareceu que eu estava cantando no quintal da minha casa”.
Com sucessos recentes como “Eu Chuto Meu Balde e Busco” e o carisma que já é sua marca registrada, o cantor projeta levar a energia leve e tradicional do samba paulistano para os palcos de todo o Brasil.