Cotidiano

De água a lanche gratuito: rodovias que ligam o litoral a SP têm novas regras

A medida, criada inicialmente para reforçar a Operação Verão período de maior fluxo nas rodovias , passa agora a integrar de forma permanente a rotina de atendimento em todo o sistema viário sob responsabilidade da concessionária

Igor de Paiva

Publicado em 03/12/2025 às 12:38

Atualizado em 03/12/2025 às 13:39

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O procedimento passa a integrar definitivamente a rotina operacional para todos os meses do ano / Divulgação/Ecovias

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O 1º Batalhão de Polícia Rodoviária (PMRv) e a Ecovias Imigrantes, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), anunciaram nesta terça-feira (3) a adoção de um novo Protocolo de Suporte ao Usuário.

A medida, criada inicialmente para reforçar a Operação Verão — período de maior fluxo nas rodovias —, passa agora a integrar de forma permanente a rotina de atendimento em todo o sistema viário sob responsabilidade da concessionária.

O protocolo, assinado pelo Diretor Superintendente da Ecovias Imigrantes, Ronald Marangon, e pelo Tenente Coronel PM Marcelo Estevão de Oliveira, comandante do 1º BPRv, estabelece diretrizes padronizadas para o atendimento humanitário a motoristas e passageiros em situações de interdição prolongada, garantindo bem-estar, segurança e comunicação eficiente durante ocorrências de qualquer porte.

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Com o aumento significativo do fluxo rumo ao litoral durante o verão, a atualização reforça a preparação conjunta entre Ecovias e PMRv para cenários que possam exigir ações rápidas e estruturadas. Ao mesmo tempo, o procedimento passa a integrar definitivamente a rotina operacional para todos os meses do ano.

O novo protocolo, baseado em experiências já vivenciadas no SAI, define três níveis de ocorrência, com ações progressivas de acordo com o tempo de bloqueio, as condições de tráfego e o impacto aos usuários:

Nível 1: situações de curta duração, com previsão de liberação em até 3 horas. Nesse caso, a concessionária realiza sinalização emergencial, comunicação ativa e, quando possível, a retirada dos veículos represados por acessos operacionais. A PMRv reforça a segurança e ordena o fluxo.
 
Nível 2: em interdições de média duração, entre 3 e 6 horas, a concessionária passa a distribuir água aos motoristas e passageiros, reforça as equipes de campo e mantém ambulância para emergências. A PMRv mantém apoio na segurança e circulação.

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Nível 3: em bloqueios superiores a 6 horas ou ocorrências de grande impacto, ocorre a ampliação das ações humanitárias, como entrega de snacks/lanches, acesso a banheiros e, quando necessário, solicitação de ônibus para deslocamento de usuários. Ao policiamento, cabe manter as medidas de segurança pública, inclusive para garantia da instalação das estruturas de apoio da concessionária. 

O documento também prevê escalonamento antecipado do nível sempre que houver fatores de risco, como clima severo, presença de usuários vulneráveis, trechos críticos ou impossibilidade de manobra para retirada dos veículos.

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"A concessionária já adota diversos procedimentos de apoio aos usuários em situações de emergência, mas hoje nosso compromisso é consolidá-los em um padrão único, com parâmetros que apoiem a tomada de decisão em momentos críticos e reduzam ao máximo eventuais impactos. Esse novo protocolo também reforça a integração entre Ecovias e PMRv, elevando ainda mais o nível de resposta em situações de grande porte", afirma Ronald Marangon, Diretor Superintendente da Ecovias.
 
Todas as decisões operacionais serão avaliadas e definidas pelo Gabinete de Gerenciamento do Incidente (GGI), formado pelo Gerente de Operações da Ecovias e pelo comando operacional da PMRv. Cabe ao grupo definir o nível da ocorrência, validar medidas de atendimento e autorizar janelas seguras para retirada do tráfego represado.

O acionamento dos recursos será feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da concessionária, que monitora a situação de tráfego em tempo real. Os operadores do CCO também são responsáveis por atualizar os painéis de mensagens e dar orientações para as equipes de campo.

O procedimento prevê ainda treinamento anual das equipes e elaboração de relatórios pós-ação, permitindo uma análise crítica de cada ocorrência e incorporando melhorias ao sistema.

O protocolo, assinado pelo Diretor Superintendente da Ecovias Imigrantes, Ronald Marangon, e pelo Tenente Coronel PM Marcelo Estevão de Oliveira, comandante do 1º BPRv, estabelece diretrizes padronizadas para o atendimento humanitário a motoristas e passageiros em situações de interdição prolongada, garantindo bem-estar, segurança e comunicação eficiente durante ocorrências de qualquer porte.

Com o aumento significativo do fluxo rumo ao litoral durante o verão, a atualização reforça a preparação conjunta entre Ecovias e PMRv para cenários que possam exigir ações rápidas e estruturadas. Ao mesmo tempo, o procedimento passa a integrar definitivamente a rotina operacional para todos os meses do ano.

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O novo protocolo, baseado em experiências já vivenciadas no SAI, define três níveis de ocorrência, com ações progressivas de acordo com o tempo de bloqueio, as condições de tráfego e o impacto aos usuários:

Nível 1: situações de curta duração, com previsão de liberação em até 3 horas. Nesse caso, a concessionária realiza sinalização emergencial, comunicação ativa e, quando possível, a retirada dos veículos represados por acessos operacionais. A PMRv reforça a segurança e ordena o fluxo.
 
Nível 2: em interdições de média duração, entre 3 e 6 horas, a concessionária passa a distribuir água aos motoristas e passageiros, reforça as equipes de campo e mantém ambulância para emergências. A PMRv mantém apoio na segurança e circulação.

Nível 3: em bloqueios superiores a 6 horas ou ocorrências de grande impacto, ocorre a ampliação das ações humanitárias, como entrega de snacks/lanches, acesso a banheiros e, quando necessário, solicitação de ônibus para deslocamento de usuários. Ao policiamento, cabe manter as medidas de segurança pública, inclusive para garantia da instalação das estruturas de apoio da concessionária. 

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O documento também prevê escalonamento antecipado do nível sempre que houver fatores de risco, como clima severo, presença de usuários vulneráveis, trechos críticos ou impossibilidade de manobra para retirada dos veículos.

"A concessionária já adota diversos procedimentos de apoio aos usuários em situações de emergência, mas hoje nosso compromisso é consolidá-los em um padrão único, com parâmetros que apoiem a tomada de decisão em momentos críticos e reduzam ao máximo eventuais impactos. Esse novo protocolo também reforça a integração entre Ecovias e PMRv, elevando ainda mais o nível de resposta em situações de grande porte", afirma Ronald Marangon, Diretor Superintendente da Ecovias.
 
Todas as decisões operacionais serão avaliadas e definidas pelo Gabinete de Gerenciamento do Incidente (GGI), formado pelo Gerente de Operações da Ecovias e pelo comando operacional da PMRv. Cabe ao grupo definir o nível da ocorrência, validar medidas de atendimento e autorizar janelas seguras para retirada do tráfego represado. O acionamento dos recursos será feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da concessionária, que monitora a situação de tráfego em tempo real. Os operadores do CCO também são responsáveis por atualizar os painéis de mensagens e dar orientações para as equipes de campo.

O procedimento prevê ainda treinamento anual das equipes e elaboração de relatórios pós-ação, permitindo uma análise crítica de cada ocorrência e incorporando melhorias ao sistema.
 

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