Cotidiano
Durante a cúpula, chefes de Estado e representantes governamentais definirão as diretrizes que guiarão as negociações da Conferência
Cúpula do Clime alinha estratégias e prioridades climáticas que as delegações deverão seguir / Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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A Cúpula do Clima, momento em que os líderes, chefes de Estado e chefes de Governo se reúnem para alinhar estratégias e prioridades climáticas que as delegações deverão seguir durante as negociações na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), acontece em Belém na próxima semana, entre os dias 6 e 7 de novembro.
Para esta etapa, a mais importante antes de COP 30 e que antecede oficialmente o evento, estão confirmadas 143 delegações dos 198 países que fazem parte dos tratados internacionais que tratam do assunto.
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De acordo com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a reunião servirá para estabelecer o "termo de referência" das tratativas internacionais. Segundo ela, o encontro mantém uma tradição diplomática, embora a ordem da programação varie conforme cada COP.
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“Há uma tradição móvel de realizar essa reunião no início, no meio ou no fim das conferências. No Brasil, ela acontecerá antes, mas manterá o papel de orientar e impulsionar as negociações”, afirmou Marina.
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A plenária de abertura será conduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 6, permanecendo aberta até o encerramento dos discursos nacionais no dia 7. Além das falas dos líderes, estão previstas sessões temáticas durante os dois dias de evento.
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Segundo o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, Lula comandará quatro rodadas temáticas:
Fundo Florestas Tropicais para Sempre (na abertura)
Florestas e Oceanos
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As sessões devem reunir, em média, 40 líderes mundiais cada, com alocação definida em negociação bilateral com os governos participantes.
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A partir do dia 5, a presidência brasileira da COP30 também promoverá reuniões bilaterais, cujos detalhes serão divulgados apenas no momento da realização. Mesmo com forte adesão internacional, países como Estados Unidos e Argentina não enviarão representantes para esta etapa preparatória.
Ao todo, 57 líderes globais devem participar da cúpula. “Por questões de protocolo e segurança, os nomes não serão antecipados, mas teremos uma presença altamente representativa”, afirmou Lyrio.
*Com informações da Agência Brasil
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