O golpe geralmente começa com uma mensagem enviada por SMS, WhatsApp ou ligação, que aparenta ser do banco ou da operadora financeira / Foto de Mikhail Nilov/Pexels
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Um novo golpe envolvendo o Pix tem se espalhado rapidamente pelo Brasil e acendido o alerta entre especialistas em segurança digital. A fraude chama atenção pelo alto nível de sofisticação, ao imitar com precisão comunicações reais de bancos e criar um clima de urgência que leva a vítima a agir sem refletir.
A prática combina engenharia social, tecnologia e pressão psicológica, tornando-se uma das modalidades mais perigosas em circulação atualmente.
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O golpe geralmente começa com uma mensagem enviada por SMS, WhatsApp ou ligação, que aparenta ser do banco ou da operadora financeira. O texto informa uma suposta tentativa de fraude, bloqueio temporário da conta ou a necessidade de uma verificação urgente de segurança.
A mensagem traz um link para um site falso, visualmente idêntico ao do banco. Ao acessar a página e inserir dados como CPF, senha, token ou informações da conta, a vítima entrega o controle aos criminosos, que passam a acessar o aplicativo bancário real e realizar transferências via Pix sem autorização.
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O sucesso do golpe está na combinação de fatores que aumentam sua credibilidade. Um deles é o spoofing, técnica que faz a mensagem parecer enviada pelo mesmo número oficial do banco. Outro é o design extremamente fiel das páginas falsas, que reproduzem cores, fontes, animações e até avisos de segurança.
Além disso, os golpistas usam frases como 'sua conta será bloqueada em 30 minutos' ou 'ação imediata necessária', criando um senso de urgência que reduz a capacidade de análise da vítima.
Entre os principais sinais do golpe estão:
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Mensagens com tom de ameaça ou urgência exagerada
Sites falsos que imitam perfeitamente o aplicativo do banco
Clonagem de números que simulam contato oficial
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Depois que os dados são inseridos no site fraudulento, os criminosos conseguem habilitar o aplicativo bancário em outro celular, alterar cadastros e realizar transferências. Em alguns casos, eles chegam a fazer chamadas ou videochamadas, fingindo ser atendentes do banco, para extrair ainda mais informações.
Como a vítima acredita estar em contato com a instituição financeira, acaba fornecendo dados que nunca deveriam ser compartilhados fora do aplicativo oficial.
Mesmo sendo sofisticado, o golpe deixa rastros. Nenhum banco solicita senha, token ou códigos de segurança por mensagens, ligações ou WhatsApp. Links encurtados, domínios estranhos e pequenos erros de escrita também são sinais de alerta.
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Outro indício comum é o horário incomum das mensagens e ameaças de bloqueio imediato da conta.
A principal recomendação é simples: nunca clique em links enviados por mensagens. Sempre acesse sua conta apenas pelo aplicativo oficial do banco.
Outras medidas importantes incluem:
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Ativar a autenticação em duas etapas
Conferir alertas diretamente no app bancário
Confirmar qualquer suspeita pelos canais oficiais de atendimento
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Com o crescimento do Pix no dia a dia dos brasileiros, especialistas reforçam que atenção e desconfiança continuam sendo as melhores ferramentas contra golpes digitais.